Já se perguntou o que falta nos mais recentes jogos da saga The Legend of Zelda? Enquanto Breath of the Wild e Tears of the Kingdom oferecem mundos abertos gigantescos e cheios de aventura, algo essencial parece ter se perdido no caminho. Prepare-se para uma reflexão sobre um elemento crucial que, na minha opinião, está faltando.
Apesar de ter adorado Breath of the Wild, senti falta das masmorras clássicas e itens específicos da série. Tears of the Kingdom melhorou bastante, mas ainda assim, um componente fundamental permanece ausente: a música.
Zelda Ficou Intencionalmente Silenciosa
Breath of the Wild e Tears of the Kingdom são jogos propositalmente quietos. As trilhas sonoras bombásticas dos jogos anteriores deram lugar a melodias suaves de piano. Entendo a escolha, mas acho que adicionar um instrumento musical ao arsenal de Link ajudaria a criar uma experiência mais coesa e emocional.
Pense em Ocarina of Time. A ocarina era parte da trilha, tornando cada música memorável. Músicas para cada área e momentos importantes criavam o clima. O mesmo acontece com a batuta em Wind Waker e os instrumentos em Majora’s Mask.
A série Zelda é intrinsecamente ligada à música – na trilha sonora e nas canções que o jogador toca. É uma pena que os jogos mais recentes tenham abandonado esse elemento.
A música em Breath of the Wild e Tears of the Kingdom não é ruim, mas não é memorável. Lembro vagamente do tema dos Guardiões, mas nada além disso. Incorporar um instrumento para Link faria toda a diferença.
O Papel dos Instrumentos Musicais em Zelda
Os instrumentos em jogos anteriores tinham função prática. Tocar uma música te levava para outro lugar, invocava o vento, ou curava alguém. Em Tears of the Kingdom, viajar rápido é mais simples, selecionando na tela. Mas a música que o jogador tocava tinha um efeito tangível no mundo, era mais uma ferramenta para Link.
Havia também uma “magia” na música. Entidades mágicas em Hyrule, acessíveis e poderosas, eram canalizadas pelas canções passadas por gerações. A música era parte importante do mundo, uma tradição que Link e o jogador participavam. A ausência disso em Breath of the Wild e Tears of the Kingdom deixa a série mais “sem vida”.
Não sei como instrumentos musicais podem ser integrados agora, mas tenho certeza que a Nintendo encontraria uma forma interessante de incluí-los no próximo jogo principal de Zelda.
Espero que seja apenas uma fase que Link esteja passando, envergonhado da música que ouvia e tocava quando mais jovem. Se ele for como eu, porém, mudará de ideia e perceberá que ainda é boa. Quem sabe ele não gasta várias rupias para ver o My Hylian Romance em turnê? Ou será que sou só eu?
Conclusão: Breath of the Wild e Tears of the Kingdom são ótimos jogos, mas a ausência de um elemento musical marcante e interativo, presente em títulos anteriores da série, é algo que realmente impactou a experiência para muitos jogadores, incluindo eu. A tradição musical da série Zelda é parte essencial de sua identidade e a falta dela deixa uma lacuna significativa.
Compartilhe suas experiências: você sentiu falta da presença marcante de instrumentos musicais em Breath of the Wild e Tears of the Kingdom?