Olá, pessoal! Preparados para mergulhar em uma atualização do Windows que gerou bastante burburinho? A Microsoft finalmente lançou o recurso “Recall”, quase um ano após o anúncio inicial! Mas será que tudo correu como o planejado? Vamos descobrir juntos!
O Recall: Um ano de espera e muitas perguntas
Após quase um ano de espera, o controverso recurso “Recall” finalmente chegou ao público. Disponível apenas em PCs Copilot+, um subconjunto de sistemas Windows 11 vendidos no último ano, o Recall tira screenshots contínuas de tudo o que você faz no seu PC. Ele salva essas imagens, extrai o texto delas e o armazena em um banco de dados pesquisável. Isso levanta sérias questões de segurança e privacidade, certo? Afinal, quem tiver acesso ao seu banco de dados Recall poderá ver quase tudo o que você fez no seu computador.
Por isso, o lançamento inicial foi um verdadeiro caos! Houve críticas pesadas sobre a segurança, vários atrasos, uma reformulação completa e cinco meses de testes no programa beta Windows Insider da Microsoft.
Melhorias e ajustes de segurança
Depois de todo esse tempo, a Microsoft fez algumas mudanças importantes. Testes mostraram que muitas das preocupações sobre segurança foram resolvidas. Além disso, melhoraram os filtros automáticos de conteúdo, evitando o armazenamento de informações sensíveis (embora ainda haja inconsistências). E, o mais importante: o Recall agora é um recurso opcional. Você pode ativá-lo ou desativá-lo e removê-lo completamente do seu sistema.
Mais novidades para PCs Copilot+
Além do Recall, a atualização traz outras novidades para PCs Copilot+. Uma delas é uma versão aprimorada da função de busca do Windows. Agora, ela consegue entender melhor o contexto das palavras e frases, tornando a busca mais natural e intuitiva. Essa busca por linguagem natural pode ser usada na barra de tarefas, no Explorador de Arquivos e no aplicativo de Configurações.
Outra novidade é o “Click to Do”. Com ele, você pode copiar texto de imagens, pesquisar o conteúdo na sua tela e rapidamente resumir ou reescrever textos. Para ativá-lo, basta pressionar a tecla do Windows e clicar.
Requisitos de Hardware
Vale lembrar que os PCs Copilot+ exigem hardware específico, além dos requisitos para rodar o Windows 11. O mais importante é uma unidade de processamento neural (NPU) capaz de processar mais de 40 trilhões de operações por segundo (TOPS). Isso permite um processamento mais rápido de modelos de IA e aprendizado de máquina no próprio dispositivo, sem enviar informações sensíveis para os servidores da Microsoft.
Atualmente, os processadores que suportam o Copilot+ são os Snapdragon X Elite e Plus da Qualcomm, os chips Intel Core Ultra 200V-series (codenome Lunar Lake) e os AMD Ryzen AI 300 series.
Os recursos do Copilot+ chegaram primeiro aos PCs baseados em ARM (Qualcomm) e depois aos PCs baseados em x86 (Intel e AMD). O Recall e a busca aprimorada estão disponíveis para ambos, enquanto alguns recursos do Click to Do estão disponíveis apenas para sistemas ARM.
Conclusão
O lançamento do Recall foi um longo e conturbado processo. Mas, com as melhorias de segurança e a opção de desativação, a Microsoft parece ter dado um passo na direção certa. As novas funcionalidades de busca e o Click to Do também são promessas interessantes. Resta agora acompanhar o funcionamento do Recall em longo prazo e ver como a experiência do usuário evolui com o tempo.
Compartilhe suas experiências com o Recall e as novas funcionalidades do Windows!
Fonte: Ars Technica