Muita gente está animada para Tides of Annihilation, revelado na PlayStation State of Play. Mas será que essa empolgação é justificada? Ao assistir ao trailer, uma sensação familiar me invadiu… Acho que já vi isso antes!
O que Tides of Annihilation me lembrou?
Enquanto Tides of Annihilation parece se inspirar em jogos de ação como Bayonetta, Astral Chain e Devil May Cry, a minha primeira impressão foi de déjà vu. A ambientação, a movimentação da protagonista… tudo me lembrava muito Stellar Blade.
Mas são jogos diferentes, certo?
Sim, são diferentes! Stellar Blade tinha um combate mais focado em elementos soulslike, enquanto Tides aposta em ação mais rápida e frenética. Isso é ótimo para quem, assim como eu, não curte muito jogos do estilo Souls. A movimentação também parece mais interessante em Tides, pelo menos superficialmente.
A Plataformação e a Travessia
Stellar Blade teve problemas com a plataformação, algo entediante e repetitivo. Tides of Annihilation parece ter elementos similares na ambientação, com uma cidade urbana danificada e criaturas estranhas. Entretanto, a manipulação da gravidade durante os saltos da protagonista, Gwendolyn, adiciona um toque interessante. Apesar disso, duvido que adicione muita complexidade à movimentação do personagem.
O que me preocupa em Tides of Annihilation
Apesar das diferenças, a sensação de Stellar Blade persiste. Não se trata apenas da presença de personagens femininas com roupas curtas – Tides parece menos sexualizado. O que me preocupa é a falta de originalidade além do combate. Stellar Blade me entediou rapidamente, a história e a personagem Eve, sem personalidade, contribuíram muito para isso. A dublagem também não ajudava.
A Preocupação com a História
Observando Tides, a mesma sensação de tédio aparece. Gwendolyn, apesar da Jennifer English (a dubladora de Shadowheart em Baldur’s Gate 3) ser uma excelente atriz de voz, parece um personagem sem graça, com diálogos artificiais. A direção de dublagem parece deficiente. Assim como Black Myth: Wukong, Tides reinterpreta mitologia, no caso, a lenda Arturiana. Acho que a execução será superficial, com a ambientação e a ação como pontos principais. A história pode ser o calcanhar de Aquiles.
Em resumo, enquanto Tides of Annihilation promete combates empolgantes, a falta de originalidade na história e a preocupação com a construção de personagem, baseadas na minha experiência com Stellar Blade, me deixam um pouco cético. Só o tempo dirá se minhas impressões iniciais estarão certas.
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Fonte: The Gamer