Já imaginou um sistema em jogos que pudesse revolucionar a forma como interagimos com o ambiente e os itens? A resposta pode estar em The Last of Us. Prepare-se para descobrir como um recurso de acessibilidade inesperado pode ter mudado para sempre o futuro dos videogames!
The Last of Us, Parte 1 e 2, são conhecidos pelas incríveis opções de acessibilidade. Esses jogos se destacam por oferecerem personalizações e recursos para jogadores de todos os níveis de habilidade.
O Modo de Escuta Aprimorado Explicado
Um recurso em especial, o “Modo de Escuta Aprimorado”, chamou minha atenção. Após experimentá-lo, fiquei convencido: todo jogo precisa de algo parecido!
No Modo de Escuta Aprimorado, Joel, Ellie e Abby conseguem “ouvir” o ambiente e visualizar a localização dos inimigos. Ativando a configuração aprimorada, o jogador usa um botão para emitir um “ping” que destaca itens e colecionáveis.
Este recurso é ótimo para quem tem dificuldades em identificar itens, mas beneficia qualquer jogador. Minha jogatina ficou bem melhor! Não preciso mais explorar cada canto, apertando o botão de interação repetidamente. Basta um “ping” rápido para saber onde estão os suprimentos.
Um benefício inesperado do sistema de “ping” é que, sabendo a localização exata dos itens, posso dedicar mais tempo à apreciação do design de cada ambiente. Notei pequenos detalhes que antes passavam despercebidos, pois não estava focado apenas em procurar por itens.
Observação: Por que todas as casas só têm meia tesoura? Um mistério do apocalipse!
Assassin’s Creed Shadows usa um sistema similar de identificação de itens. Na Visão de Águia, é possível ver baús do tesouro e outros itens importantes através das paredes. Esse tipo de sistema auxilia na localização de materiais de atualização, mas também ajuda a apreciar a beleza dos cenários. Realmente, algo que falta em muitos jogos.
Uma Nova Maneira de Lidar com a Enorme Quantidade de Itens
O sistema de “ping” de itens funciona muito bem em The Last of Us, onde os recursos são escassos, mas seria bem-vindo em outros gêneros também. Muitos jogos atuais estão lotados de itens. Em jogos como Starfield e Cyberpunk 2077, é possível acumular todo o lixo encontrado na rua. A quantidade de itens é imensa!
Se Cyberpunk 2077 e outros jogos tivessem um sistema de “ping”, não só identificaríamos a localização dos itens, mas também suas categorias (munição, recursos de criação, lixo etc.). Interagir com esses sistemas ficaria muito menos estressante.
The Last of Us, com o Modo de Escuta Aprimorado ativo, apresenta uma forma inteligente de distribuir itens, algo que outros jogos deveriam copiar. Permite otimizar a busca por suprimentos sem deixar de lado a imersão no mundo do jogo. Espero que mais desenvolvedores se inspirem nesse sistema de acessibilidade e o incorporem em seus jogos.
O trabalho da Naughty Dog em relação à acessibilidade merece mais reconhecimento. Esses recursos deveriam ser padrão na indústria. Com o retorno de The Last of Us aos holofotes, graças à adaptação da HBO, espero que mais desenvolvedores repensem a forma como abordam a interação com o jogo e seus itens.
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Fonte: The Gamer
