Você já notou como as suas assinaturas de streaming estão mais caras? Em 2025, o aumento dos preços de serviços de streaming superou, e muito, a inflação. Será que essa tendência vai continuar? Vamos descobrir!
Anos de preocupações com preços e valor
Os assinantes estão gastando cada vez mais com streaming. Muitas pesquisas mostram isso. Uma pesquisa de 2024 revelou que 44% dos usuários de streaming nos EUA que assistem a pelo menos uma hora de conteúdo por dia relataram aumento nos custos do ano anterior. Outro estudo mostrou que 48% dos consumidores americanos cancelariam seu serviço de streaming favorito se o preço aumentasse em US$ 5.
Globalmente, o custo é a principal razão para cancelar ou considerar o cancelamento de um serviço de streaming. Um aumento considerável no número de pessoas achando os serviços caros aconteceu entre 2020 e 2025.
Um relatório descobriu que as taxas de assinatura para níveis de streaming sem anúncios “superaram em muito a inflação e os aumentos da TV paga desde 2023”. O gráfico mostra claramente essa diferença significativa entre o aumento dos preços de streaming e a inflação.
A qualidade do conteúdo também está sendo questionada. Uma pesquisa mostrou que 36% dos entrevistados acham que o conteúdo disponível não vale o preço. Outro estudo indicou uma queda na percepção de qualidade do conteúdo, tanto em serviços com anúncios quanto sem anúncios.
Aumentos de preço em 2025: Quem foi afetado?
Apesar das críticas sobre preços e valor, vários serviços de streaming aumentaram seus preços em 2025. Vamos analisar alguns exemplos:
Fubo
A Fubo, plataforma de streaming de esportes ao vivo, aumentou os preços de todas as suas assinaturas em US$ 5 por mês. Isso gerou reclamações de usuários, principalmente devido a um evento anterior que envolveu uma possível fusão e o cancelamento de um aplicativo concorrente.
Netflix
A Netflix aumentou seus preços em até 16%, dependendo do plano. O aumento justificado pelos altos custos de programação, especialmente séries com roteiro, eventos ao vivo e programação original. O aumento também reforça a estratégia da empresa de aumentar sua receita com anúncios.
A Netflix sempre aumentou os preços desde 2012. O plano padrão sem anúncios, por exemplo, teve sete aumentos de preço nesse período, passando de US$ 8 para US$ 18.
Discovery+
O Discovery+ também sofreu aumentos de preço, com planos com e sem anúncios tendo aumentos de US$1. Apesar do aumento, o serviço continua com preços mais baixos que seus concorrentes e apresenta taxas de cancelamento baixas, o que pode ter influenciado a decisão.
AMC+
O AMC+ aumentou o preço de suas assinaturas mensais e anuais, sem anúncios. O aumento foi justificado pela adição de novas temporadas de programas de TV e filmes exclusivos.
YouTube TV
O YouTube TV aumentou sua taxa mensal em US$ 10, atribuindo o aumento ao custo crescente do conteúdo e investimentos na qualidade do serviço. Este aumento, porém, veio após uma declaração anterior da empresa negando o aumento de preços.
Sling TV
Finalmente, a Sling TV aumentou seus preços em US$ 6 por mês para todos os planos, alegando custos crescentes na indústria.
Conclusão
Em 2025, os preços de streaming subiram significativamente, ultrapassando a inflação. Várias empresas justificaram os aumentos com o aumento dos custos de programação e investimentos em conteúdo. Apesar disso, a percepção de valor por parte dos consumidores parece estar diminuindo, criando uma tensão entre as plataformas de streaming e seus assinantes. Será que essa tendência vai continuar impulsionando o corte de assinaturas?
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