Você já ouviu falar da SpinLaunch? Essa empresa californiana tinha um plano ousado: lançar foguetes usando uma espécie de centrífuga gigante! Mas, recentemente, a SpinLaunch anunciou uma mudança radical em seus planos. Prepare-se para descobrir o que aconteceu!
Mudança de rumo: adeus centrífuga, olá satélites!
Inicialmente, a SpinLaunch investia pesado em um sistema de lançamento cinético. A ideia era girar um foguete a velocidades incríveis antes de lançá-lo para o espaço. Depois de uma série de testes e muitos milhões investidos, a empresa decidiu mudar de foco.
A grande novidade? A SpinLaunch agora está construindo uma mega-constelação de satélites de comunicação, chamada Meridian!
Meridian: uma constelação ambiciosa
A Meridian terá 280 satélites em órbita terrestre baixa (LEO). A empresa já fechou um contrato de US$ 135 milhões com a NanoAvionics, uma empresa europeia, para a construção dos satélites. Além disso, a Kongsberg Defence & Aerospace investiu US$ 12 milhões no projeto.
E qual a surpresa? Inicialmente, os satélites serão lançados usando foguetes tradicionais! A SpinLaunch afirma que o lançamento cinético será usado futuramente para reposição e manutenção da constelação.
Por que essa mudança radical?
Segundo a empresa, o mercado de lançamento de foguetes é menor do que o potencial econômico das comunicações via satélite. Construir um sistema de lançamento cinético em larga escala seria muito caro e complicado. A estratégia agora é focar em um mercado maior e mais lucrativo: a telecomunicação via satélite.
A SpinLaunch começou a pensar em satélites há cerca de cinco anos, durante o desenvolvimento do seu sistema de lançamento. Eles perceberam que poderiam construir satélites menores e mais eficientes, projetados para resistir às altas forças gravitacionais do sistema de lançamento cinético.
E o futuro do lançamento cinético?
Apesar da mudança de foco, a SpinLaunch não abandonou sua tecnologia de lançamento cinético. A empresa anunciou um estudo para a construção de uma instalação de lançamento de ponta na Ilha de Adak, no Alasca. A ideia é usar essa tecnologia para futuras operações de reposição da constelação Meridian.
O lançamento do primeiro satélite comercial está previsto para o final de 2027. A empresa pretende oferecer serviços de comunicação principalmente para empresas e governos.
Ambicioso, não é mesmo? Só o tempo dirá se essa nova estratégia da SpinLaunch será um sucesso. Mas uma coisa é certa: a empresa está apostando alto no mercado de satélites!
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Fonte: Ars Technica