Recentemente, comecei a jogar Assassin’s Creed Shadows e, embora seja um bom jogo, achei seu sistema de combate um pouco superficial. É visualmente impressionante, mas a sensação de imprecisão e leveza faz as lutas com espadas parecerem desajeitadas.
Enquanto explorava o mundo aberto do Japão feudal, percebi que meu problema com o combate não era exatamente culpa do Assassin’s Creed. Senti a mesma coisa ao jogar outros jogos elogiados por sua mecânica de combate, como Ghost of Tsushima, Dragon’s Dogma 2, Stellar Blade e Jedi: Survivor.
Minha insatisfação com o combate baseado em espadas nesses jogos não vem apenas de problemas mecânicos individuais, mas sim de uma comparação constante. Eu comparo todos os jogos com combate de espadas a Sekiro: Shadows Die Twice da FromSoftware, e nenhum chega perto.
Minha Jogatina Está na Sala ao Lado, Às Vezes Desejo Que Fosse Você
Sekiro é um jogo de precisão extrema. É um jogo de samurais implacável que exige atenção aos movimentos dos inimigos e muita estratégia. Sekiro é frequentemente chamado de jogo rítmico, pois o jogador não pode simplesmente avançar no combate; precisa ler a situação e seguir o fluxo rítmico de cada encontro.
Eu lutei para encontrar um jogo mais desafiador que Sekiro, pois ele exige muito do jogador. “Domine a precisão do sistema de espada, ou você não completará o jogo”, Sekiro parece dizer. Quando joguei pela primeira vez, achei o jogo terrível, pois não conseguia dominar a precisão do tempo de combate. Após muita prática, no entanto, cheguei à conclusão de que Sekiro: Shadows Die Twice pode ter o melhor combate de espadas já visto neste meio.
O problema que Sekiro introduziu na minha vida é que, agora que dominei sua dificuldade e superei os desafios, todos os outros jogos com combate de espadas parecem imprecisos e leves. Passo horas com ótimos jogos desejando que fossem mais implacáveis e exigissem mais minha atenção.
Sekiro tocou algo no meu cérebro que nenhum outro jogo conseguiu alcançar. Assim que as espadas são desenbainhadas em Assassin’s Creed Shadows e Stellar Blade, eu me animo, só para ficar desapontado ao perceber que consigo vencer facilmente todos os combates.
A Culpa Não É do Assassin’s Creed
O mais difícil dessa questão é que geralmente não é culpa dos outros jogos. Assassin’s Creed, apesar de ter um histórico de combate leve, não é ruim por não ser Sekiro, e seria ridículo esperar que fosse. Não se trata de ser um jogo de samurais implacável sobre o domínio do combate, é Assassin’s Creed, um jogo de ação-aventura que visa um público amplo. O mesmo vale para algo como Star Wars Jedi: Survivor. Embora seus sistemas sejam muito mais próximos aos de Sekiro, é mais um jogo de aventura do tipo “pipoca” do que um simulador realista de sabre de luz.
Eu simplesmente me entusiasmo quando uma mensagem tutorial me diz que preciso me tornar bom em desviar para dominar o combate, já que desviar é uma das partes cruciais da dança de Sekiro. Hoje em dia, quando a mensagem aparece, eu completo o tutorial, vejo que a janela para desviar é enorme e volto a me sair bem no combate de forma passiva.
Gostaria de saber o que fazer com esse problema. Esperava que desaparecesse com o tempo, mas já se passaram mais de seis anos desde o lançamento de Sekiro e ainda estou esperando por algo que me dê a mesma satisfação. Talvez eu só precise esperar pelo Sekiro 2. Ou talvez eu precise começar a trabalhar em um mod para tornar Assassin’s Creed muito, muito mais difícil.
Em resumo, a experiência com Sekiro elevou o padrão do combate de espadas para mim. Agora, outros jogos, mesmo ótimos, parecem faltos de desafio e precisão. Apesar disso, é importante lembrar que a dificuldade e o estilo de combate de um jogo devem se alinhar com seus objetivos gerais. A comparação com Sekiro não significa que outros jogos sejam ruins, mas que criam uma experiência diferente.
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