Você já imaginou um ex-CEO do Google comandando uma empresa espacial? Parece ficção científica, mas essa é a nova realidade da Relativity Space! Eric Schmidt, o ex-CEO do gigante tecnológico, assumiu o comando da empresa, trazendo consigo uma injeção de capital e muita experiência. Prepare-se para descobrir os detalhes dessa surpreendente mudança!
A Nova Liderança da Relativity Space
Eric Schmidt, figura icônica do Vale do Silício, assumiu o cargo de CEO da Relativity Space. Esta empresa, sediada em Long Beach, Califórnia, tem como objetivo revolucionar a indústria espacial com seus foguetes inovadores. A notícia pegou muitos de surpresa, incluindo os próprios funcionários, que receberam a informação em uma reunião.
O envolvimento de Schmidt com a Relativity vinha sendo especulado há meses. Fontes indicam que ele vinha financiando a empresa desde outubro, quando o investimento anterior secou.
Mas por que Schmidt decidiu assumir um papel tão ativo? A Relativity Space é uma das poucas empresas americanas com um caminho viável para desenvolver um foguete de médio porte, capaz de competir com gigantes como a SpaceX e seu Falcon 9. O sucesso do Terran R, foguete da Relativity, pode ser crucial para o lançamento de megaconstelações de satélites.
Com a chegada de Schmidt, Tim Ellis, cofundador e CEO anterior, deixou o cargo de liderança. Ellis anunciou a transição nas redes sociais, expressando confiança na capacidade de Schmidt de levar a empresa adiante.
O Caminho do Terran R para o Lançamento
Recentemente, a Relativity Space lançou um vídeo detalhando o desenvolvimento do foguete Terran R. O vídeo destaca os desafios e avanços da empresa na construção deste foguete inovador.
Segundo o vídeo, a Relativity está em um caminho promissor, com equipe dedicada, financiamento sólido e desenvolvimento de hardware e software a todo vapor. Apesar do longo caminho pela frente, a mensagem é de otimismo e confiança.
Schmidt chega em um momento crucial. A empresa enfrentou dificuldades para angariar fundos antes do lançamento do Terran 1, em 2023. Aquele foguete, impresso em 3D em grande parte, não alcançou a órbita por problemas na segunda etapa.
Após o lançamento do Terran 1, a Relativity decidiu focar no Terran R, um foguete bem maior. Entretanto, esta mudança implicou em um afastamento da impressão 3D em larga escala, para certas peças. O uso de outras técnicas, como soldagem por fricção, foi adotado para otimizar o processo.
Mudanças de estratégia e terceirização
Nos últimos meses, a empresa manteve silêncio. A Relativity optou por terceirizar algumas peças-chave do Terran R, como a carenagem e cúpulas de pressão, para fornecedores europeus. A decisão foi tomada para equilibrar o desenvolvimento tecnológico com a necessidade de entregar o foguete rapidamente.
A empresa justifica essa decisão pela complexidade da impressão 3D dessas peças. A prioridade, segundo a Relativity, é lançar o foguete o mais rápido possível. Esse equilíbrio entre inovação e pragmatismo é crucial para o sucesso da empresa.
A primeira versão do Terran R deve ser concluída este ano e lançada em Cabo Canaveral, Flórida, possivelmente em 2026. A empresa pretende realizar um pouso suave da primeira etapa no Oceano Atlântico, embora o pouso reutilizável só seja viável em versões futuras. O objetivo é atingir uma taxa de lançamento de 50 a 100 foguetes por ano.
Em resumo, a chegada de Eric Schmidt à Relativity Space marca uma nova era para a empresa. Ele proporciona estabilidade financeira e expertise de gestão, impulsionando o desenvolvimento do ambicioso foguete Terran R. Apesar dos desafios, a Relativity continua firme em seu objetivo: revolucionar a indústria espacial.
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Fonte: Ars Technica