Você já sentiu aquela nostalgia de jogos antigos ao jogar um título novo? Runa & The Chaikurú Legacy me fez lembrar exatamente disso, principalmente dos meus níveis favoritos de Crash Bandicoot, mas com algumas surpresas!
Runa & the Chaikurú Legacy, apesar de ter uma história interessante sobre uma civilização esquecida, apresentou alguns problemas. A taxa de quadros instável, bugs irritantes e um companheiro de IA teimoso testaram bastante minha paciência. Os ataques e saltos do personagem também não eram muito precisos. Alguns quebra-cabeças eram longos e chatos demais.
A Origem: Um Bandicoot
Na minha infância, Crash Bandicoot era o máximo! Sem um Nintendo 64, a franquia se tornou a minha paixão. Olhando para trás, percebo que a trilogia original era apenas “ok”, com alguns momentos brilhantes, principalmente em Crash 2.
Mas Crash Bandicoot 4: It’s About Time é sensacional!
Havia um tipo de nível que eu amava (e ainda amo): as fases onde Crash corre em direção à tela, escapando de algo gigante — uma bola de neve, um urso polar… Há pelo menos uma dessas em cada jogo da trilogia original, e elas ficam mais complexas a cada título.
Sei por que essas fases costumam ser odiadas: a câmera fica muito perto do personagem, dificultando a visualização dos saltos. A perseguição é rápida, não sobrando tempo para pensar. Mas eu adoro! A sensação de perigo e a necessidade de reações rápidas me encantam. É um desafio extra, forçando uma forma diferente de aprender o nível.
E Espero Que Não Acabe Com Runa
O primeiro chefe de Runa é uma cobra gigante. Você começa em uma câmara, esquivando-se e atacando a cauda. Após reduzir sua vida, a cobra se torna imune, o cenário muda e só resta uma opção: escapar! A câmera muda, e você corre em direção à tela. Um único erro e a cobra te devora.
Foi um final de luta excelente! Até mesmo um item colecionável complicado me fez reiniciar várias vezes. Não só é uma homenagem aos velhos tempos de Crash Bandicoot, como também foi melhor projetado. Você corre em várias direções, com uma visão ampla do ambiente, ideal para identificar obstáculos.
A fuga termina com Runa escapando ilesa. Você descobre uma nova área subterrânea e continua a aventura. E tem mais! Runa tem uma segunda sequência de fuga, com uma criatura gigante de pedra que, apesar de não ser tão impressionante quanto a primeira — sem novas mecânicas —, me trouxe alegria. Foi um tempo considerável após a primeira, proporcionando mais diversão com algo incomum em plataformas 3D.
Não recomendo Runa & the Chaikurú Legacy plenamente, pelo menos por enquanto. Os problemas de desempenho e bugs podem causar frustrações. Mas agradeço à Fanny Pack Studios por me deixar reviver uma das minhas “culpas” favoritas.
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