Você é fã de ação frenética e ninjas? Então prepare-se! Ninja Gaiden 4 está a caminho, mas antes dele, temos Ninja Gaiden: Ragebound, um jogo 2D que promete ser muito mais do que um simples aperitivo.
A revelação de Ninja Gaiden 4, após 13 anos de espera, foi um evento memorável para os fãs. Mas, meses antes, outro anúncio importante surgiu: Ninja Gaiden: Ragebound, um jogo de plataforma 2D que, inicialmente, passou quase despercebido.
Kenji: Um Protagonista Mais Interessante que Ryu?
O prólogo apresenta Jo Hayabusa, o pai de Ryu, em uma batalha na floresta, culminando em sua suposta morte. Embora essa homenagem à versão NES seja nostálgica, o foco não é Ryu, abrindo espaço para Kenji Mozu, o confiante aprendiz de Ryu.
Kenji, em poucos minutos, demonstra mais personalidade que Ryu nos jogos 3D. A princípio, a ausência de Ryu pode decepcionar, mas Kenji traz um frescor ao jogo. A presença de Ryu, porém, é marcante no tutorial, mostrando sua força imbatível.
O tutorial, simulando um treino entre mestre e aprendiz, introduz a jogabilidade precisa e o combate ágil, mas com reviravoltas modernas.
Você inclusive enfrenta Ryu ao final do treino, um desafio e tanto!
Guillotine Boost: O Novo Izuna Drop
Kenji utiliza sua katana para cortar e investidas, rola para desviar, arremessa projéteis e escala paredes, tudo o que se espera de um ninja em um jogo de plataforma. Mas destacam-se o Guillotine Boost e a Hypercharge.
Guillotine Boost é um giro no ar que permite rebotes em inimigos e objetos, funcionando como um segundo pulo. Já a Hypercharge é carregada ao atingir inimigos brilhantes com golpes específicos, potenciando o próximo ataque.
A combinação de Hypercharge e Guillotine Boost cria um ritmo frenético e recompensador. A dificuldade é alta, similar aos jogos principais da franquia, mas a recompensa vale a pena.
Clássicos como Besouros Dourados e Crânios de Cristal estão de volta, aparentemente para uso em uma loja que ainda não foi acessada na prévia.
Uma reviravolta surpreendente
A primeira fase, em uma aldeia Hayabusa em chamas, permite dominar a mecânica. Mas, em uma etapa posterior, Kenji se junta a Kumori, uma guerreira do Clã Aranha Negra.
A fusão de Kenji e Kumori concede novos poderes a Kenji e uma parceira relutante. Essa união inesperada explora a relação entre inimigos declarados, algo surpreendentemente bem escrito para um jogo Ninja Gaiden.
A história é o ponto fraco da franquia, mas a dinâmica entre Kenji e Kumori tem o potencial de ser a mais envolvente da série. A prévia mostrou apenas alguns momentos, mas gerou interesse pelo destino dos dois personagens.
Kumori: Habilidades interessantes, mas limitadas
A parceria com Kumori adiciona novas mecânicas. Kenji ganha um novo projétil e a Hypercharge agora requer golpes específicos (azul ou rosa) em inimigos correspondentes.
Em alguns momentos, Kumori assume o controle para desafios de plataforma com tempo limite. Essas sequências não são tão interessantes quanto Kumori em si, mas adicionam variedade.
Ragebound equilibra o clássico e o moderno, com uma história única e jogabilidade instigante. A experiência me deixou mais entusiasmado do que Ninja Gaiden 4. Mais Ninja Gaiden é sempre bom!
Compartilhe suas expectativas para Ninja Gaiden: Ragebound!
Fonte: The Gamer