Você já se imaginou ao volante de um Mini Countryman totalmente elétrico? Um carro que une estilo e praticidade, mas será que essa combinação perfeita existe de verdade? Neste post, vamos mergulhar a fundo no Mini Countryman SE de 2025, explorando seus pontos fortes e fracos, para você decidir se a aventura vale a pena.
O Mini Countryman, em sua terceira geração, chega com uma versão 100% elétrica, buscando conquistar o público que busca um crossover compacto com design marcante. Em um mercado de carros cada vez maiores, o Mini ainda mantém um tamanho considerável, mesmo sendo um pouco maior que seu antecessor. Mas será que o estilo se sobrepõe à praticidade?
Desempenho e Autonomia
Diferentemente de seu antecessor, que oferecia uma versão híbrida plug-in, o Countryman SE é exclusivamente elétrico. Isso impacta diretamente no preço, com um valor inicial consideravelmente alto. Mas por que esse custo extra?
Grande parte do investimento se justifica pela bateria de íons de lítio com 66,5 kWh (64,7 kWh utilizáveis), combinada a dois motores elétricos que geram 308 cv e 494 Nm de torque. A autonomia estimada pela EPA é de 341 km, mas testes indicam que, em condições favoráveis, essa marca pode ser ultrapassada.
A recarga rápida em corrente contínua (DC) promete ir de 10% a 80% em 30 minutos a 130 kW. No entanto, na prática, essa velocidade nem sempre é alcançada, dependendo da estação de carregamento. Já a recarga em corrente alternada (AC) a 9,6 kW leva cerca de 8 horas para uma carga completa.
Design e Tecnologia: Uma experiência Mista
Mini sempre se destacou pelo design divertido e criativo, principalmente no interior. O Countryman SE não foge à regra, com um painel moderno e cheio de personalidade. A maioria dos botões foi substituída por uma tela sensível ao toque circular no centro do painel.
O sistema de infoentretenimento apresenta oito modos de condução, cada um com sua interface visual específica. Entretanto, a lentidão ao alternar entre esses modos é um ponto negativo, gerando uma experiência frustrante.
Apesar da tela central, alguns controles físicos permanecem, como o botão de partida e os modos de condução (D, R, N).
Pontos Negativos e Concorrência
Assim como em outros Minis, a frenagem do Countryman SE pode parecer brusca, causando desconforto, principalmente no modo de condução com regeneração máxima de energia.
Além disso, problemas com a conectividade Bluetooth e a falta de memória para as estações de rádio são pontos que prejudicam a experiência geral.
No mercado de crossovers elétricos compactos, o Countryman SE enfrenta concorrência forte, como o Hyundai Kona EV, que oferece maior autonomia por um preço significativamente menor.
Em resumo, o Mini Countryman SE de 2025 oferece um design chamativo e um desempenho satisfatório. Porém, os problemas de software, o preço elevado e a concorrência acirrada precisam ser considerados antes da compra. O estilo, infelizmente, não justifica completamente as desvantagens encontradas.
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Fonte: Ars Technica