Já imaginou transformar um carro futurista e polêmico como a Tesla Cybertruck em algo… ainda pior? Parece impossível, mas a Mansory, famosa por suas customizações extravagantes, conseguiu! Prepare-se para conhecer a Mansory Elongation, uma versão modificada que, para muitos, pode ser considerada ainda mais estranha que o original.
A Mansory e o Mundo da Customização
Existem dois tipos principais de modificadores de carros: os preparadores, que focam em potência e performance; e os customizadores, que priorizam a estética. Antigamente, a indústria automobilística de luxo funcionava assim: o cliente comprava um chassi e um coachbuilder criava a carroceria, como a Figoni et Falaschi fazia com modelos icônicos.
Hoje em dia, a homologação limita esse tipo de trabalho. Mas, para clientes com bolsos ilimitados, marcas como Rolls-Royce ainda oferecem customizações exclusivas. Lojas especializadas oferecem modificações em carros já luxuosos, adicionando portas tipo asa de gaivota, para-lamas alargados e interiores repletos de couro em cores vibrantes.
A Mansory, desde o final da década de 1980, se destaca nesse mercado, modificando Rolls-Royces, Lamborghinis, Ferraris e até Bugattis com elementos que seus designers originais provavelmente não aprovariam. Agora, é a vez da Cybertruck.
A Elongation: Mais Angular que Nunca
A Cybertruck, um carro já controverso por si só, parece pior ao vivo que em fotos. A junção de seus painéis de aço cria um visual que, para muitos, não é elegante. A Mansory, com a Elongation, intensificou ainda mais essas características.
A Mansory afirma que os para-choques dianteiro e traseiro e as “extravagantes” saias laterais carregam a assinatura clássica de seus designers. As adições são tudo, menos sutis. O aerofólio frontal lembra alguns modelos esportivos, e as três saliências triangulares na extensão do para-lama deixam a desejar se tratando de funcionalidade.
As rodas de 26 polegadas provavelmente não ajudam muito na autonomia, e as peças de fibra de carbono espalhadas pela carroceria prejudicam ainda mais esse aspecto. A Mansory indica um consumo de energia de 2,4 milhas/kWh (26,1 kWh/100 km).
O interior é personalizável: o cliente escolhe o que será pintado, o que terá fibra de carbono e o que será revestido em couro (em tons vibrantes, é claro).
Para saber o preço dessa extravagância, você precisa entrar em contato com a Mansory. Se você tem uma Cybertruck e acha que ela precisa de uma “ajudinha” estética, essa pode ser uma opção muito, muito cara.
Conclusão
A Mansory Elongation mostra que é possível modificar um carro já controverso, tornando-o ainda mais… peculiar. As modificações estéticas, porém, impactam diretamente aspectos como consumo e aerodinâmica. Será que vale a pena o investimento? A resposta, como sempre, será muito particular.
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Fonte: Ars Technica