Kingdom Come: Deliverance 2, a aguardada sequência do RPG medieval, chegou! Mas a sua chegada não foi exatamente tranquila. A inclusão de mais diversidade cultural e sexual no jogo gerou uma onda de críticas acaloradas online. Será que os desenvolvedores estão realmente preocupados com isso?
Kingdom Come: Deliverance 2 estreou recentemente, apresentando mais culturas e até mesmo um romance homossexual. Isso resultou numa campanha de ódio online, semelhante ao que aconteceu com outros jogos recentes, como The Witcher 4 e Dragon Age: The Veilguard.
A equipe de desenvolvimento se diz farta desta situação. Eles querem apenas focar em lançar o jogo e deixá-lo para os jogadores apreciarem.
A Explicação dos Desenvolvedores sobre a Maior Diversidade em Kingdom Come: Deliverance 2
Reação Contrária à Mudança
Algumas pessoas consideraram esta adição de diversidade uma traição à comunidade do primeiro jogo. Mas a equipe de desenvolvimento não concorda.
Em entrevistas para a PC Gamer, vários desenvolvedores explicaram suas intenções. Tobias Stolz-Zwilling, gerente de RP global da Warhorse, disse que a equipe está cansada de ser alvo de polêmicas. Seu objetivo é simplesmente “criar um jogo legal”.
Ondřej Bittner, designer sênior do jogo, concorda: “Nós definitivamente não somos o problema. Acreditamos que as vozes extremistas nunca estão satisfeitas.”
Ambos mencionam a situação oposta enfrentada em 2018 com o lançamento do primeiro jogo. Muitos criticaram a falta de diversidade, alegando que isso não era historicamente preciso.
No entanto, os desenvolvedores se orgulham de criar uma série o mais fiel à realidade possível. A maior diversidade em Kingdom Come: Deliverance 2 é justificada por eles como uma representação mais autêntica do período e do local.
Bittner explica a presença de diferentes etnias em Kuttenberg: “Há mais etnias em Kuttenberg porque Kuttenberg é a casa da moeda real… É uma das cidades mais importantes do Sacro Império Romano. Existem pessoas da Itália, muitos alemães no jogo, eles usam palavras alemãs. E existe o bairro judeu, porque nós queríamos retratar como os judeus eram na Idade Média. Acho importante não só incluir essas pessoas, mas também a visão de mundo delas, que às vezes fica faltando em jogos ou mídias que se autodenominam diversas. Você não conhece realmente esses personagens, eles simplesmente estão lá.”
Embora alguns posicionem o estúdio como parte de um conflito cultural, o diretor do jogo, Daniel Vávra, já se envolveu com o outro lado da discussão. Ele apoiou abertamente o GamerGate no lançamento do primeiro jogo e zombou do Dragon Age: The Veilguard recentemente. Mesmo com Kingdom Come: Deliverance 2 recebendo críticas positivas, ele se concentra nas notas mais baixas nas redes sociais.
Em resumo, Kingdom Come: Deliverance 2 traz mais diversidade cultural e sexual, o que gerou polêmica nas redes. Os desenvolvedores se defendem afirmando que essa inclusão é historicamente precisa e enfatizam seu desejo de criar um bom jogo, sem se envolver em conflitos culturais.
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Fonte: https://www.thegamer.com/kingdom-come-deliverance-2-discuss-woke-diversity-complaints-culture-war/