Já se perguntou se jogos violentos realmente causam violência na vida real? Com o lançamento de GTA 6 se aproximando, essa velha discussão volta à tona. Mas o CEO da Take-Two, Strauss Zelnick, garante: não há motivo para preocupação!
Nos anos 90, jogos como Mortal Kombat e Doom causaram grande polêmica, levando até a audiências no Congresso americano. Décadas depois, a discussão persiste. Políticos ainda questionam a influência dos games em comportamentos violentos. Mas será que essa relação existe mesmo?
A polêmica em torno dos games: um debate que não acaba
A questão da influência dos videogames na violência é debatida há décadas. Com GTA 6, centrado em uma dupla criminosa em uma cidade inspirada na Flórida, a preocupação ressurge. Zelnick, porém, afirma não se preocupar com isso.
Em entrevista, ele declarou: “Para ser claro: entretenimento não cria comportamento, entretenimento reflete comportamento”. Ele argumenta que os games oferecem uma forma de liberar sentimentos e contar histórias, sem gerar violência na vida real. Estudos já refutaram a ligação direta entre jogos violentos e comportamentos agressivos.
GTA e a história da “moral panic” dos videogames
GTA 3 revolucionou o mundo dos games com seu mundo aberto em 3D. A liberdade de ação, incluindo a possibilidade de cometer crimes, gerou muita controvérsia na época. O jogo foi criticado por “recompensar” atos criminosos e por ser inadequado para crianças, apesar das classificações etárias já existentes.
Apesar das críticas, muitos estudos, como o da Universidade de Oxford, não encontram relação entre jogos violentos e comportamentos agressivos em adolescentes. Ainda assim, o debate continua.
A perspectiva de Zelnick e a falta de evidências
Zelnick reforça que a ideia de que o entretenimento cria comportamento violento foi repetidamente testada e desmentida. Ele argumenta que os jogos refletem as complexidades do comportamento humano, em vez de criá-las. A experiência de jogar GTA, por exemplo, não torna uma pessoa mais violenta automaticamente.
Muitos estudos científicos corroboram a visão de Zelnick. A conclusão é clara: não há evidências concretas que comprovem a ligação causal entre jogos violentos e violência na vida real. O foco deveria ser em outros fatores, como questões sociais, familiares e individuais.
Em resumo, a discussão sobre a influência de videogames violentos, como os da franquia GTA, em comportamentos agressivos, persiste, mas a ciência indica que não há relação de causa e efeito.
Deixe seu comentário abaixo, compartilhando sua opinião sobre o assunto!
Fonte: The Gamer