A Fórmula 1 esteve em Xangai para o Grande Prêmio da China de 2025. Um fim de semana cheio de emoções! Corridas empolgantes, vencedores diferentes na corrida sprint e no Grande Prêmio, intrigas entre pilotos e equipes, rumores de mudanças técnicas e até uma pequena discussão que expõe o lado entretenimento do esporte. Mas será que a Red Bull construiu um carro impossível de pilotar? Vamos investigar!
O Problema Crescente da Red Bull
Enquanto outras equipes brilhavam, a Red Bull teve um desempenho abaixo do esperado. Max Verstappen terminou em segundo na Austrália, mas precisou de todo o seu talento para isso. O carro, claramente, não é o mais rápido e possui uma janela de operação muito estreita. Verstappen busca uma aderência excepcional na dianteira, e a Red Bull seguiu essa direção de design, com sucesso no passado.
Porém, nos últimos anos, o resultado tem sido um carro difícil de controlar, mesmo para Verstappen. Outros pilotos, bons, mas não excepcionais, cometem erros, sendo eliminados nas qualificações ou batendo durante as corridas. A falta de velocidade do carro da Red Bull ficou evidente em Xangai. Oscar Piastri, da McLaren, superou Verstappen na corrida sprint. No domingo, Verstappen terminou apenas em quinto. Seu companheiro de equipe, Liam Lawson, qualificou-se em último tanto na sprint quanto na corrida principal, e há rumores de que será substituído no Japão.
A Culpa é da Equipe?
É lamentável que Lawson seja o alvo da crítica por um carro cada vez mais difícil de pilotar. Muitos acreditam que ele não deveria ter sido colocado nessa situação. A Red Bull teve a oportunidade de contratar Carlos Sainz Jr., ou mesmo promover Yuki Tsunoda da equipe Racing Bulls. Em vez disso, optaram por Lawson, com apenas 11 corridas na F1.
A culpa recai sobre Christian Horner, Helmut Marko e o chefe de design Pierre Wache? A equipe Racing Bulls, subordinada à Red Bull principal, projetou um carro significativamente mais fácil de pilotar do que o da equipe principal. Será que Verstappen pontuaria mais se estivesse na Racing Bulls?
Rumores de um V10 no Horizonte?
Mais rumores surgiram em Xangai, dessa vez técnicos. Há algumas semanas, circulou a possibilidade da F1 retornar aos motores V10 aspirados naturalmente, em algum momento futuro, considerando a transição para combustíveis neutros em carbono.
A princípio, isso só seria possível a partir de 2031, já que as regras técnicas para 2026-2030 já estão definidas. Essas regras mantêm o V6 turboalimentado de pequena cilindrada, mas utilizam um motor híbrido elétrico e bateria muito mais potentes do que os atuais. Há ainda rumores que apontam a volta dos V10 para 2028. Ferrari e Mercedes seriam favoráveis à ideia, entretanto a Audi se opõe fortemente.
E o Entretenimento?
O Grande Prêmio da China também mostrou o lado entretenimento da F1. Durante a corrida, pareceu que Hamilton ignorou o pedido da Ferrari para trocar de posição com Leclerc. O que não foi divulgado inicialmente foi a primeira mensagem de Hamilton, informando a equipe que não tinha ritmo para alcançar Russell e sugerindo a troca. A F1 diz que essa não foi uma atitude intencional, mas as escolhas de quais mensagens de rádio são veiculadas afetam a percepção do público.
O tráfego de rádio na F1 costumava ser criptografado, mas agora é público. Às vezes, os trechos são engraçados, mas na maioria das vezes são pilotos reclamando de adversários para tentar conseguir punições. Talvez com a volta dos V10, o “drama” do rádio também possa diminuir.
O filme da Apple, “F1”, com Brad Pitt, será lançado em junho. A expectativa é grande, principalmente por utilizar imagens reais de corridas. Resta saber se a história, com um piloto de 50 e poucos anos voltando à F1, conquistará o público.
Em resumo, o Grande Prêmio da China nos deixou com algumas perguntas: a Red Bull realmente construiu um carro impraticável? Veremos mudanças técnicas com a volta dos V10? E qual será o impacto da manipulação das mensagens de rádio e do filme “F1”? Deixe seu comentário abaixo compartilhando suas impressões sobre o assunto!