A Google, gigante da tecnologia, anunciou recentemente o fim da produção de dois de seus produtos para casa inteligente: o detector de fumaça e monóxido de carbono Nest Protect e a fechadura inteligente Nest x Yale. Essa notícia surpreendeu muitos usuários, gerando questionamentos sobre o futuro da linha Nest e a estratégia da empresa no mercado de smart home. Vamos explorar os detalhes dessa decisão.
O fim do Nest Protect e do Nest x Yale
O Nest Protect, um detector de fumaça popular e conhecido por seus recursos inteligentes, deixará de ser fabricado. Embora existam unidades em estoque, a Google não produzirá mais. A empresa justifica a decisão, mas a falta de detalhes gera incertezas.
A fechadura inteligente Nest x Yale, lançada em 2018, também será descontinuada. Sua integração com o sistema Nest Secure, que já foi descontinuado, acarreta em dependência de outros dispositivos para funcionar corretamente.
A estratégia da Google no mercado de smart home
A decisão da Google reflete uma mudança de foco na área de casa inteligente. A empresa parece estar priorizando outros setores, o que indica uma possível reavaliação de sua estratégia no mercado. A falta de novos lançamentos de câmeras, alto-falantes inteligentes e outros dispositivos nos últimos anos reforça essa impressão.
Substitutos à vista?
A Google anunciou parceria com outras empresas para oferecer produtos substitutos. Um detector de fumaça da First Alert, que se integra ao Google Home, será o sucessor do Nest Protect. Já a Yale lançará uma nova fechadura inteligente com suporte ao padrão Matter, substituindo a Nest x Yale.
Embora os substitutos prometam funcionalidades similares, a mudança representa o afastamento da marca Nest de áreas essenciais da casa inteligente. Usuários que já possuem os produtos podem continuar usando-os, mas não poderão substituí-los por modelos idênticos.
Considerações finais
O fim da produção do Nest Protect e do Nest x Yale marca um momento importante para a Google e para o mercado de casas inteligentes. A decisão levanta questões sobre a longevidade dos produtos tecnológicos e a importância da escolha de marcas com um histórico consistente de suporte. A transição para dispositivos de outras marcas representa uma nova etapa na estratégia da Google, que agora aposta em parcerias em vez de fabricar seus próprios produtos.
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Fonte: Ars Technica
