Já se perguntou se os jogos online usam táticas um pouco… espertas para te fazer gastar mais dinheiro? Um processo judicial contra o Fortnite pode te dar algumas respostas interessantes. Vamos explorar essa polêmica!
Um grupo de pais entrou com uma ação judicial contra a Epic Games, criadora do Fortnite, alegando práticas enganosas. A queixa se concentra na loja de itens do jogo e no uso de cronômetros regressivos para criar uma sensação de urgência.
Práticas Enganosas na Loja de Itens
Segundo a acusação, a loja de itens do Fortnite, que oferece skins e outros itens cosméticos, usa a “ilusão de escassez”. Isso faz com que alguns jogadores, principalmente menores de idade, comprem itens que, de outra forma, não comprariam.
A estratégia do jogo é questionável: Faz os jogadores correrem para comprar antes que os itens desapareçam. Mas a suposta irregularidade? Em alguns casos, itens com cronômetro regressivo não desapareciam após o tempo acabar — ou voltavam mais tarde.
Um caso notório envolve a skin Renegade Raider, que, de fato, saiu da loja e, segundo os autores da ação, nunca mais voltou.
Os pais alegam que essas táticas são enganosas e levam a gastos excessivos de dinheiro.
Um Caso Semelhante nos Países Baixos
Este não é o primeiro processo contra a Epic Games por práticas semelhantes. Um processo anterior nos Países Baixos resultou em uma multa significativa para a empresa devido ao uso de cronômetros regressivos considerados enganosos.
A Autoridade Neerlandesa para Consumidores e Mercados multou a Epic Games por conta desses cronômetros, que foram considerados como uma forma de manipulação.
A empresa foi obrigada a modificar a maneira como categoriza os itens em sua loja.
A Resposta da Epic Games
Em resposta às acusações, a Epic Games afirma que a ação judicial contém “erros factuais e não reflete como o Fortnite opera”.
A empresa divulgou um comunicado destacando medidas já implementadas para proteger os jogadores, como um mecanismo de “segurar para comprar”, cancelamentos instantâneos de compras, devoluções e a opção de salvar informações de pagamento.
Eles também enfatizam os controles parentais e as proteções para jogadores com menos de 13 anos.
A Epic Games afirma que irá lutar contra as acusações.
O Futuro do Processo
Um juiz decidirá se há evidências suficientes para dar prosseguimento ao caso. O resultado poderá influenciar outros games com sistemas de compra semelhantes.
Se o caso avançar, mais jogadores podem se juntar à ação.
A situação levanta um debate importante sobre as práticas de monetização em jogos online e a proteção dos jogadores, principalmente os mais jovens.
Este caso pode definir um precedente importante para a indústria de games.