Cinco anos se passaram desde o lançamento de Final Fantasy VII Remake. Para muitos, apenas mais um jogo. Mas para mim, foi uma experiência transformadora! Prepare-se para descobrir como esse jogo me conquistou e mudou minha relação com a franquia Final Fantasy.
Todo o Tempo do Mundo
Final Fantasy VII Remake chegou na hora certa. Eu estava trabalhando muito no início de 2020, quando a pandemia começou. Como freelancer, meu orçamento ficou instável e, de repente, me vi com bastante tempo livre.
Rapidamente, Final Fantasy VII Remake se tornou um dos meus jogos favoritos de todos os tempos. Amei os personagens! Já havia jogado um pouco do jogo original, mas Cloud era muito mais cativante nessa versão. A adição de visões de outras realidades adicionou uma camada extra de profundidade a Cloud. No original, ele era um cara durão e estoico. No Remake, ele é um garoto vulnerável fingindo ser durão, graças à ótima escrita e atuação.
Os personagens secundários também são vibrantes. Barrett, Tifa, Aerith e Red XIII tornam a jornada por Midgar uma delícia. Mas me surpreendeu como personagens menores como Jesse, Biggs e Wedge foram melhor desenvolvidos. Suas mortes, que pareciam insignificantes no original, se tornaram cenas emocionais impactantes no Remake.
Adoro os chefes épicos que levam uma eternidade para serem derrotados, e o sistema de batalha híbrido em tempo real/por turnos os mantém desafiadores. Amo o cenário. Ao focar em Midgar, o jogo cria um mundo Cyberpunk totalmente realizado. Adoro a sensação de aglomeração nos cortiços do Setor 7, a opressão da placa pairando sobre a cabeça. Escalar para enfrentar a Shinra e ver o mundo se estendendo abaixo… Os momentos de espetáculo silencioso, como o paraquedismo do time Avalanche, são um descanso bem-vindo do combate.
Apesar de amar os personagens, Midgar é a verdadeira estrela. Talvez isso explique por que tenho tido dificuldades com os jogos da franquia lançados desde então.
Remake Refez Minha Relação com Final Fantasy
Antes do Remake, eu havia jogado alguns Final Fantasys. Terminei a versão GBA do primeiro jogo, joguei muito Tactics Advance, experimentei Crystal Chronicles e olhei com desejo para a caixa de Final Fantasy XI que meu pai me comprou, antes de perceber que era um MMO com assinatura e restrição de idade.
Depois de terminar o Remake, voltei ao Final Fantasy VII original e joguei até o fim. Mas, fora de Midgar, percebi que nada se compara à abertura do Remake. O resto do jogo é bom, mas Midgar é excepcional, um mundo artisticamente realizado que parece imenso.
Entrei em Final Fantasy VII Rebirth com grandes expectativas, mas fiquei desapontado. A estrutura do jogo é estranha. Mesmo que tivesse escolhido um caminho, não teria Midgar, e nada do que oferece é tão cativante. Fiquei frustrado com Final Fantasy XVI também, seus problemas são estruturais (extremamente linear) e a falta de um mundo envolvente e personagens principais cativantes.
Cinco anos depois, ainda estou esperando por algo que me prenda como FFVII Remake. A menos que façam um Final Fantasy VII Remake: Remake, imagino que terei que esperar muito tempo.
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Fonte: The Gamer