A Europa está preocupada com a ascensão meteórica da SpaceX e seu fundador, Elon Musk. Será que a solução que encontraram é a melhor? Prepare-se para descobrir uma estratégia que pode ser mais um tiro no pé!
A SpaceX superou a Agência Espacial Europeia (ESA) em quase todos os aspectos, do acesso ao espaço à comunicação segura. Enquanto a SpaceX lançou 134 missões orbitais em um ano, a Europa, em conjunto, lançou apenas três. A magnitude da diferença é chocante.
A Aliança Bancária: Uma Ideia Maluca?
A resposta europeia à dominância da SpaceX parece, no mínimo, inusitada. A Airbus, gigante aeroespacial europeia, contratou o Goldman Sachs para aconselhá-los na criação de uma nova empresa espacial europeia. Será que essa união de forças financeiras resolverá o problema?
A ideia envolve a Thales (França) e a Leonardo S.p.A. (Itália), com a Leonardo contratando o Bank of America. O nome do projeto, “Projeto Bromo”, soa irônico, considerando o significado da palavra “bromo” (mau cheiro). Será que o “cheiro” desse projeto é bom ou ruim?
O Desafio de Competir com a SpaceX
As empresas europeias têm dificuldades para acompanhar a indústria espacial comercial americana, liderada pela SpaceX. A ESA tem sido mais lenta em oferecer contratos de preço fixo e criar um ambiente competitivo que beneficie empresas ágeis. O ambiente empreendedor americano e o acesso a capital de risco também são fatores importantes.
A ESA tem tentado mudar recentemente, mas a Europa está muito atrás dos EUA e, em menor extensão, da China, em termos de ecossistema espacial comercial. Será que a união de grandes empresas, com culturas corporativas enraizadas e muitas camadas de gestão, pode se tornar ágil e eficiente?
Um Déjà Vu Americano?
Esse plano parece fadado ao fracasso. Há duas décadas, os EUA forçaram a fusão de Lockheed e Boeing, criando a United Launch Alliance (ULA). O objetivo era evitar duplicação e aumentar a eficiência. O resultado? Preços de lançamento dispararam, e os EUA perderam o mercado comercial para players estrangeiros até a ascensão da SpaceX.
Esperar que banqueiros transformem empresas espaciais europeias em entidades magras e competitivas é otimista demais. Parece mais provável ver unicórnios dançando em um duto de chamas!
Em resumo, a estratégia europeia para competir com a SpaceX parece problemática. A aposta em uma aliança entre grandes empresas e bancos, sem mudanças significativas nas estruturas e culturas corporativas, pode ser um caminho tortuoso e ineficaz. A história da ULA nos EUA serve como um alerta.
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