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Direção nas quatro rodas: história, tecnologia e futuro

Redação TechParaTodos
Atualizado em: 7 de maio de 2025 17:56
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Você já se perguntou como seria dirigir um carro que se movimenta quase que magicamente em curvas apertadas ou em alta velocidade? Imagine um veículo que combina a agilidade de um pequeno carro com a estabilidade de um grande. A resposta pode estar na direção nas quatro rodas (4WS), um sistema que promete revolucionar a experiência de dirigir – e que tem uma história mais longa do que você imagina!

Contents
O Conceito da Direção nas Quatro RodasDireção nas Quatro Rodas: Na PráticaCaminhões e o 4WS4WS nos Dias de Hoje

O Conceito da Direção nas Quatro Rodas

A ideia de controlar as rodas dianteiras e traseiras de um veículo não é nova. Caminhões 4×4 americanos do início do século XX já utilizavam sistemas 4WS. No entanto, foi a partir da década de 1980 que sistemas 4WS mais modernos começaram a aparecer em carros conceito.

Sistemas 4WS ativos fazem duas coisas. Primeiro, eles aplicam ângulos de direção em fases opostas às rodas traseiras em relação às dianteiras. Ao virar as rodas dianteiras para a direita, as traseiras viram levemente para a esquerda. Isso reduz o raio de giro, facilitando manobras em espaços apertados.

Dependendo do sistema, a direção em fase oposta ocorre apenas abaixo de certa velocidade ou com bastante giro do volante. Acima de 30 ou 40 km/h, essa técnica pode causar instabilidade e perda de controle.

A segunda ação é a direção em fase igual. Ao virar o volante para a direita, as rodas traseiras também viram levemente para a direita. Isso melhora a estabilidade em alta velocidade, como em mudanças de faixa rápidas ou curvas.

Direção nas Quatro Rodas: Na Prática

A Honda foi pioneira ao trazer o 4WS para a produção em massa com o Prelude Si de 1988. A Nissan seguiu com seu sistema HICAS, e a Mazda também teve um sistema, mas com produção limitada. O sistema Honda era totalmente mecânico, usando uma haste que conectava a cremalheira de direção dianteira a uma engrenagem planetária.

Em ângulos de direção pequenos, as rodas traseiras viravam no máximo 1,5 graus na mesma direção das dianteiras. Em ângulos maiores, elas viravam até 5,3 graus em direção oposta, reduzindo o raio de giro em cerca de 10%.

O sistema da Nissan, o HICAS, era ativo acima de 90 km/h e abaixo de 200 km/h, usando um atuador hidráulico controlado por computador. Inicialmente, as rodas traseiras viravam em fase oposta às dianteiras para melhorar a resposta de direção, mudando depois para a mesma fase para maior estabilidade.

Apesar do sucesso inicial, o 4WS não se tornou popular. A complexidade e aumento nos custos de produção, devido a alta do Yen em relação ao dólar, afetaram a sua adoção.

Hoje, os sistemas 4WS modernos funcionam de forma semelhante: direção em fase oposta em baixa velocidade para melhor manobrabilidade e direção em fase igual em alta velocidade para maior estabilidade.

Caminhões e o 4WS

Embora o conceito de 4WS remonte aos caminhões do início do século XX, a GM foi a única fabricante a produzir uma picape com 4WS na era moderna, com o sistema Quadrasteer. Ele usava hastes de direção e um motor elétrico para controlar as rodas traseiras, oferecendo uma redução significativa no raio de giro.

No entanto, o alto preço do Quadrasteer ($5.600) e a preocupação com a durabilidade impediram a sua ampla adoção.

4WS nos Dias de Hoje

Atualmente, o 4WS ainda não é comum, mas muitos carros e SUVs de luxo o utilizam. Mercedes-Benz, por exemplo, oferece o sistema em diversos modelos. A tecnologia também está aparecendo em alguns veículos elétricos grandes.

Apesar dos avanços tecnológicos, os benefícios fundamentais do 4WS – maior manobrabilidade em baixa velocidade e maior estabilidade em alta velocidade – permanecem os mesmos.

Compartilhe suas experiências com a direção nas quatro rodas! Você já dirigiu um carro com esse sistema? Conte-nos nos comentários!

Fonte: Ars Technica

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