Já imaginou como os jogos de RPG lidam com seus personagens companheiros? Em Cyberpunk 2077 e Baldur’s Gate 3, vemos abordagens completamente diferentes, mostrando o quanto a tecnologia e o design de jogo influenciam essa dinâmica tão importante. Vamos explorar essas diferenças!
Frentes Diferentes, Prioridades Diferentes
As diferenças entre Cyberpunk 2077 e Baldur’s Gate 3 em relação aos companheiros decorrem das diferentes filosofias de design dos seus desenvolvedores. Baldur’s Gate 3, um RPG tático, precisa de vários personagens controlados pelo jogador em combate. Já Cyberpunk 2077, focado em ação em terceira ou primeira pessoa, não depende de companheiros para sua jogabilidade básica. Eles podem ajudar, mas não são essenciais.
The Witcher 3, por exemplo, tinha personagens fantásticos, mas não como companheiros tradicionais. Apareciam em momentos específicos da história. Cyberpunk 2077 inova usando a tecnologia do jogo: o celular de V permite contato com amigos, mesmo a distância. Judy, Panam, River e Kerry são mais como amigos, com encontros marcados, em vez de um grupo que o acompanha constantemente. Reflete, de certa forma, a nossa realidade mais fragmentada.
Realidade ou Comédia de Situação?
O grupo de Baldur’s Gate 3 se assemelha a uma comédia de situação. Um grupo de amigos (ou inimigos!) sempre juntos. Eles se unem por um objetivo comum, mas a dinâmica é idealizada, como em sitcoms, onde a amizade adulta é sempre perfeita. É como se a faculdade nunca acabasse, todos morando juntos, compartilhando tudo.
O grupo em Baldur’s Gate 3, e em muitos RPGs, se mantém unido por necessidade. Cumprem uma tarefa e depois seguem caminhos diferentes. É triste, como o fim de uma série de TV, mas natural. Já Cyberpunk 2077 mostra amizades sem um objetivo central, não obrigatórias. Eles se encontram por vontade própria.
Adoro o grupo de Baldur’s Gate 3, mas é algo que já vimos muitas vezes. A abordagem de Cyberpunk 2077 é inovadora e mais realista. O celular garante a comunicação, mas a disponibilidade é variável. Baldur’s Gate 3 é um ótimo jogo, mas estou ansioso para ver futuras iterações de RPGs que explorem o que a CD Projekt Red conseguiu criar.
Conclusão: Ambos os jogos oferecem visões diferentes e interessantes sobre a relação jogador-companheiro em RPGs. Uma abordagem mais clássica e outra futurista, refletindo as mudanças na sociedade e no próprio design de jogos. Qual modelo você prefere? Compartilhe sua opinião!
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