Vocês já jogaram Baldur’s Gate 3? Eu comecei minha segunda jogatina meio sem expectativas, criando uma personagem por pura brincadeira: uma bárbara loira, musculosa, parecendo ter saído direto de uma casa de bonecas, mas com a força de uma gladiadora. Pensem: Barbie, mas totalmente destruidora!
O que começou como uma piada, se tornou a experiência mais divertida que já tive no jogo. Preparem-se para a história da Barbie Bárbara!
Força Bruta e Brilho Labial Rosa
Bárbaras em Baldur’s Gate 3 são simples: elas acertam as coisas com força. Elas ficam furiosas. Então, elas acertam as coisas com mais força ainda. Comparado à minha primeira jogatina, onde eu precisava controlar slots de magia, posicionamento e testes de diálogo, a força bruta da Barbie foi como férias. O combate se tornou uma brisa. Eu não precisava pensar na ordem dos feitiços. Eu só corria para o inimigo mais próximo e assistia a eles evaporarem em um borrão de carnificina.
E, hilariamente, a interpretação de personagem funcionou perfeitamente.
As escolhas de diálogo da Barbie, aquelas opções brutais e agressivas de bárbara, se tornaram ouro cômico. Havia algo perfeito em ver essa gigante com brilho labial rosa destruindo negociações tensas sem nenhuma finesse. NPCs tentando argumentar com ela e recebendo fúria loira como resposta era uma recompensa em si.
Mas o que realmente me convenceu sobre a Barbie Bárbara foi como ela recontextualizou a história. Conhecendo os momentos importantes da narrativa, eu tinha a liberdade de jogar de forma mais livre. Sem me preocupar em fazer a escolha “certa”, eu podia escolher simplesmente a opção mais “Barbie Bárbara”. Salvar Shadowheart na Nautiloid, por exemplo, não foi uma decisão calculada. Eu não abri a cápsula com uma runa arcana; eu a forcei com pura força bruta, como se fosse feita de papelão.
E sim, meu Guardião é o Ken.
Onde minha primeira jogatina foi cuidadosa e moral, a Barbie foi impulsiva e caótica. Ela quebrava portas em vez de arrombá-las, gritava com esquilos e se envolvia em romances com abandono imprudente. E tudo parecia certo porque ela era uma personagem com um ponto de vista, não importa o quão ridículo.
Há algo especial em uma segunda jogatina onde você se compromete totalmente com a personagem. Você sabe como as coisas acontecem, então a pressão diminui, e o que resta é um playground. É isso que Baldur’s Gate 3 faz tão bem. Ele recompensa a criatividade e a coragem de interpretar seu pequeno e estranho coração.
Vida em Plástico, é Fantástico
Agora, eu não consigo voltar atrás. Todas as outras classes — Ladina, Feiticeira, Clériga — parecem trabalho. Elas exigem pensar. Planejar. Autocontrole. E só de pensar em ficar presa em combate calculando probabilidades me faz pensar: a Barbie não toleraria isso. A Barbie jogaria um goblin de um penhasco e chamaria isso de um dia produtivo.
A Barbie Bárbara abriu ainda mais o jogo para mim, não por otimizar ao máximo, mas por me apoiar totalmente na fantasia. Ela me ensinou que, às vezes, a construção de personagem mais divertida não é a mais eficiente, mas aquela que te faz rir enquanto você balança seu machado.
Ela não é perfeita. Mas ela é tudo.
Compartilhe suas experiências com seus builds mais malucos em Baldur’s Gate 3!
Fonte: The Gamer