Você já imaginou estar a caminho da Estação Espacial Internacional e, de repente, perder o controle de sua nave? Parece ficção científica, mas foi a realidade vivida pelos astronautas Butch Wilmore e Suni Williams durante uma missão da Starliner. Prepare-se para uma história de suspense, perícia e heroísmo no espaço!
Lançamento e uma noite gelada
A missão tripulada da Starliner, com os astronautas Butch Wilmore e Suni Williams a bordo, finalmente decolou em 5 de junho de 2024, após vários atrasos. O lançamento, descrito como “incrível” por Suni, foi impecável. Entretanto, uma surpresa desagradável esperava a dupla: a temperatura na cabine ficou muito baixa, chegando a cerca de 10° Celsius. A dupla teve que vestir suas roupas de voo para se manter aquecida durante a noite.
Hora de atracar na estação espacial
Após uma noite fria e com sono pouco reparador, começou a fase crucial: a aproximação da Estação Espacial Internacional (ISS). Wilmore, preocupado com o funcionamento dos propulsores da Starliner (28 no total, divididos em quatro grupos), começou a notar falhas. Um, dois, três propulsores pararam de funcionar. A situação era crítica. A perda de propulsores violava as regras de voo e normalmente exigiria o retorno à Terra. Mas, a volta também parecia arriscada.
A decisão crucial
Com a perda de propulsores, a nave estava sem a capacidade de controlar todos os movimentos no espaço (6DOF). A equipe de controle em terra, no entanto, tomou uma decisão ousada: ignorar as regras e permitir a tentativa de acoplagem na ISS, dada a dificuldade e o risco de retornar à Terra com a nave comprometida.
Os heróis do Controle da Missão
Wilmore destaca o papel fundamental dos controladores de voo em Houston. Sua expertise e conhecimento profundo dos sistemas, segundo ele, foram essenciais. Esses controladores, mesmo sob pressão, conseguiram criar um plano em tempo real que possibilitou a continuação da missão e o acoplamento seguro da Starliner na ISS. Eles, de fato, foram heróis.
Uma situação extremamente precária
A perda de propulsores, mesmo com o acoplamento bem-sucedido, deixou a situação precária. O retorno à Terra também dependeria desses propulsores. A comunicação entre Wilmore e Williams foi essencial, demonstrando sincronia e entendimento da gravidade da situação. A decisão de seguir para a ISS foi tomada com consciência do risco, mas como a opção mais viável naquele momento.
Em resumo, a viagem da Starliner foi muito mais desafiadora do que se imaginava. A superação de imprevistos, a perícia dos astronautas e a capacidade da equipe em terra foram cruciais. A história desta missão nos mostra a complexidade das viagens espaciais e a importância da preparação e da colaboração em momentos críticos.
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Fonte: Ars Technica