Já se perguntou se um jogo tão aguardado quanto o Assassin’s Creed Shadows poderia fracassar? Muitos apostaram contra, principalmente por conta da escolha de Yasuke, o samurai negro, como um dos protagonistas. Mas será que essas previsões negativas tinham fundamento?
A verdade é que Assassin’s Creed Shadows nunca esteve perto do fracasso. A série, desde Origins, adota uma abordagem RPG que, apesar de polêmica entre fãs antigos, rendeu alguns dos jogos mais bem-sucedidos da franquia.
Assassin’s Creed: Um Sucesso Inquestionável
Valhalla, por exemplo, vendeu impressionantes 20 milhões de cópias. A Ubisoft mesmo reconheceu que foi “uma tempestade perfeita que talvez nunca mais vejamos”, pois o lançamento coincidiu com o auge da pandemia. Mas esse enorme sucesso indicava que milhões de jogadores estavam ansiosos pelo próximo lançamento.
E o que veio depois? Um sucesso ainda maior! Comparado a Odyssey e Origins, Shadows “já estabeleceu um novo padrão”, segundo informações internas. No Steam, atingiu um pico de 64.000 jogadores simultâneos, o maior da série. E isso considerando apenas 27% das ativações do jogo no PC. Milhões de pessoas jogaram nos consoles, fazendo de Shadows o segundo maior lançamento da franquia.
Muitos consideram 64.000 um número baixo, mas é um jogo single-player, onde a contagem simultânea não é tão relevante. Sucessos como Baldur’s Gate 3 são exceções.
A internet cria bolhas. O jogador comum não se importa tanto com precisão histórica ou polêmicas envolvendo Yasuke. Ele quer um RPG de alta qualidade, com centenas de horas de gameplay. A maioria das pessoas não joga muitos jogos por ano.
Franquias populares e lucrativas como Call of Duty e FIFA (agora EA FC) dominam o tempo de jogo da maioria dos gamers. Assassin’s Creed está entre essas franquias há anos, como comprovado pelo sucesso de Valhalla durante o período de isolamento.
Mesmo antes de Valhalla, a série era um sucesso gigantesco para a Ubisoft. O primeiro jogo, lançado em 2007, vendeu 8 milhões de cópias – um grande feito para uma nova IP. A cada sequência, o número cresceu, chegando a 15 milhões com Black Flag em 2013. A série só teve uma queda com Syndicate (5,5 milhões de cópias), pois a fórmula antiga estava esgotada. Mas os elementos RPG revitalizaram a franquia para uma nova geração de jogadores.
Com esse histórico de sucesso e crescimento contínuo, é difícil acreditar que alguém pensou que Shadows pudesse fracassar.
Apesar de lançamentos recentes da Ubisoft terem tido dificuldades, como Star Wars Outlaws, Skull and Bones e XDefiant, Assassin’s Creed se mostrou uma força independente.
Avaliações “muito positivas” no Steam, recordes batidos e dois milhões de jogadores em poucos dias (chegando a três enquanto escrevo) mostram uma coisa: a revolta online foi apenas de uma minoria barulhenta. A popularidade de Assassin’s Creed sempre superaria qualquer controvérsia.
Em resumo, a popularidade da franquia e a fórmula de sucesso comprovada fizeram de Assassin’s Creed Shadows um jogo destinado ao sucesso, superando as críticas negativas de uma pequena parte da internet.
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