Você já se perguntou como é a vida de um ator que dá voz a personagens icônicos de videogame? Neste post, vamos mergulhar na entrevista de Ashly Burch, a voz por trás de Aloy (Horizon Zero Dawn), Chloe Price (Life is Strange) e muitas outras personagens inesquecíveis. Prepare-se para descobrir detalhes fascinantes sobre sua carreira e opiniões sobre temas importantes, como a representatividade LGBTQIA+ e o impacto da inteligência artificial na indústria.
A “queerness” de Chloe e Aloy segundo Ashly Burch
Ashly Burch compartilhou reflexões sobre seus personagens mais marcantes. Ela falou sobre a conexão profunda que atores criam com seus personagens, mesmo depois que o trabalho termina. Personagens como Chloe e Aloy, interpretadas por ela, se tornaram muito populares.
No caso de Chloe Price em Life is Strange, Ashly explicou o impacto da greve de dubladores em 2016. Ela foi substituída em “Before the Storm”, devido à decisão da Square Enix de evitar a contratação de um ator sindicalizado. A decisão de separar Max e Chloe em “Double Exposure” também gerou discussões, com Ashly mostrando respeito pela decisão, apesar de discordar.
Sobre Aloy, Ashly revelou sua visão pessoal — não canônica — da personagem. Ela acredita que Aloy é queer, possivelmente demissexual, e que sua jornada a levou a um melhor entendimento de si mesma e de seus relacionamentos.
Atores humanos e a proteção contra a IA
A entrevista abordou o desenvolvimento de um protótipo da Sony e Guerrilla Games utilizando a voz de Ashly em um sistema de IA. Este protótipo, embora não destinado ao público, ilustra os desafios enfrentados pelos atores com o avanço da inteligência artificial.
Ashly Burch expressou sua preocupação com a utilização irresponsável da IA. Ela apoia a greve do sindicato SAG-AFTRA para garantir a proteção dos trabalhadores e sua subsistência. A busca é por um uso ético da tecnologia, sem comprometer os empregos e direitos dos atores.
A preocupação de Ashly reflete a preocupação de muitos na indústria. A possibilidade de grandes empresas substituírem atores humanos por IA sem consequências é alarmante. A busca por um meio-termo é essencial para o futuro da indústria.
Ela finaliza com esperança de um acordo justo que beneficie todos os envolvidos. A luta é por proteção, não pela proibição da tecnologia em si.
Conclusão: A entrevista com Ashly Burch nos deu um vislumbre fascinante da vida de uma dubladora de sucesso, além de nos trazer reflexões importantes sobre representatividade e os desafios da tecnologia. Ela destaca a importância do trabalho humano e da proteção dos direitos dos atores em um mundo cada vez mais dependente da IA.
Compartilhe suas experiências e opiniões sobre a utilização da IA na indústria do entretenimento!
Fonte: The Gamer