Você sabe o quê? Anthem foi melhor que Dragon Age: The Veilguard. Essa afirmação pode parecer absurda, mas depois de dezenas de horas jogando o novo Dragon Age, cheguei a essa conclusão surpreendente. Prepare-se para uma comparação inusitada!
Recentemente, eu estava jogando alguns jogos que tinha deixado de lado. Final Fantasy VII Rebirth, Silent Hill 2 e Metaphor: ReFantazio estavam na lista. Mas um jogo me surpreendeu com sua mediocridade: Dragon Age: The Veilguard.
Anthem Não Era Tão Ruim Assim
Em 2019, Anthem recebeu críticas negativas. A BioWare não conseguiu sustentar o jogo como um serviço online. O desenvolvimento parou em 2021. Mas, olhando em retrospecto, eu me lembro de ter dado uma nota positiva ao jogo. Apesar de seus problemas, o que ele fazia bem, ele fazia muito bem.
Voar pelo mundo era incrivelmente divertido. As habilidades de combate, tanto no solo quanto no ar, eram emocionantes. O problema? A BioWare misturou esses elementos com a chatice de um jogo de serviço online. Dragon Age: The Veilguard me fez perceber que prefiro um jogo que brilha em alguns aspectos e falha em outros, a um jogo chato que cumpre seu objetivo sem graça.
Dragon Age: The Veilguard não tenta ser inovador e falha. Ele é uma execução polida de algo extremamente entediante. Existem jogos semelhantes muito superiores, como God of War Ragnarök. Mas Dragon Age parece comprometido por sua própria visão, não por sua execução.
Anthem Foi Tão Bom Quanto Sua Base Permitiu
Anthem, no entanto, nunca foi uma boa ideia. A BioWare, conhecida por RPGs single-player focados em personagens, estava fazendo um jogo de serviço online – um desastre anunciado para os fãs.
O maior problema? A BioWare tentou adicionar elementos típicos de seus jogos single-player a um game-as-a-service. Durante as missões, os personagens falavam sem parar, atrapalhando a experiência com amigos. As missões secundárias em Tarsis – a base – eram necessárias para a progressão da história, mas interrompiam as sessões com os amigos.
Apesar disso, eu realmente gostei de Tarsis. A cidade, em primeira pessoa, era detalhada e “viva”. Detalhes pequenos, como escadas desgastadas no centro, demonstravam o uso constante no dia a dia da cidade.
Em The Veilguard, não há vida. Nem nos humanos (com diálogos inexpressivos), nem nos animais (que você pode acariciar sem nenhuma interação real). As missões são sem graça. O combate é o único ponto positivo, mas não é tão bom quanto o de Anthem.
Mesmo se Dragon Age: The Veilguard fosse melhor, seria um jogo que já vimos muitas vezes. Se a BioWare tivesse conseguido unir a narrativa focada em personagens com um jogo de serviço online duradouro, seria algo único – especialmente em 2019. Não deu certo, mas respeito a tentativa. Prefiro um jogo quebrado tentando algo novo a um jogo polido, sem nada de interessante a oferecer. Seis anos depois, Anthem não parece tão ruim.
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Fonte: The Gamer