Olá, entusiastas espaciais! Preparem-se para uma viagem pelos últimos acontecimentos no mundo dos foguetes. Nesta semana, tivemos notícias animadoras sobre lançamentos, testes de armas hipersônicas e, claro, algumas reviravoltas no cenário aeroespacial. Vamos mergulhar fundo nos detalhes!
Testes Hipersônicos: Uma Nova Era na Defesa?
Testes de mísseis hipersônicos estão a todo vapor. Os EUA estão intensificando seus programas, buscando igualar-se (e até superar) a China e a Rússia. Muitas empresas norte-americanas enxergam um mercado lucrativo nesse setor, até mesmo abandonando o mercado tradicional de lançamentos espaciais.
A Stratolaunch, por exemplo, realizou testes bem-sucedidos com seu avião hipersônico reutilizável Talon-A. A capacidade de reutilização é um grande diferencial, e a empresa pretende aumentar a frequência de voos para um por mês até o final do ano. Este é um passo significativo, lembrando o icônico avião X-15, mas com a adição do voo autônomo, crucial para sistemas hipersônicos altamente manobráveis.
O Departamento de Defesa também anunciou um teste bem-sucedido do mecanismo de lançamento do míssil hipersônico Conventional Prompt Strike (CPS) para a Marinha. Embora use o mesmo veículo hipersônico que o Exército, o mecanismo de lançamento é diferente. O Exército planeja lançar sua versão, o Long Range Hypersonic Weapon (LRHW), também conhecido como “Dark Eagle”, ainda este ano.
Problemas no programa Sentinel: Novos Silos e Custos Elevados
Nem tudo são flores. O programa LGM-35A Sentinel, destinado a substituir os mísseis Minuteman III, enfrenta problemas sérios. A Força Aérea descobriu que precisará construir novos silos para os novos mísseis, aumentando ainda mais os custos e atrasos — um problema sério para o orçamento e para os prazos do programa.
Os custos do Sentinel já superaram as expectativas iniciais em bilhões de dólares. Apesar de ser considerado crucial para a segurança nacional, o programa passará por uma reestruturação para controlar os gastos. Essa é uma situação preocupante, considerando a importância estratégica do programa.
Lançamentos e Mais Lançamentos: Boas e más notícias para gigantes do ramo
A empresa australiana Gilmour Space Technologies está prestes a lançar seu foguete orbital Eris, o que seria um feito histórico para a Austrália. Após vários adiamentos, a janela de lançamento se abrirá em 15 de maio, caso tudo ocorra conforme o planejado. O sucesso representará um importante marco para a indústria espacial australiana.
A SpaceX, por sua vez, recebeu autorização da FAA para aumentar significativamente a quantidade de lançamentos anuais de seu foguete Starship em seu centro de lançamento no Texas. Apesar disso, a empresa ainda precisa resolver problemas com o foguete após falhas em voos recentes. Novas investigações sobre uma explosão de um Falcon 9 anos atrás revelaram que a teoria da sabotagem foi descartada pelas autoridades.
E, por fim, a aquisição da Relativity Space por Eric Schmidt levanta questões intrigantes. A intenção parece ser o desenvolvimento de data centers espaciais, um projeto ambicioso que pretende atender às crescentes demandas computacionais, principalmente para a inteligência artificial. Um projeto ousado que exige respostas a muitas perguntas ainda sem solução.
Rocket Lab também se destaca com a seleção de seu foguete Neutron para um projeto experimental da Força Aérea dos EUA, o Rocket Cargo. Este programa visa testar a entrega rápida de carga em qualquer ponto do globo usando foguetes comerciais.
E para finalizar, o orçamento proposto pela administração Trump propôs o cancelamento do programa Space Launch System (SLS) e da espaçonave Orion, após os voos Artemis II e III, o que gerou um debate intenso sobre o futuro dos planos de exploração espacial.
Próximos Lançamentos
10 de Maio: Falcon 9 | Starlink 15-3 | Base da Força Espacial de Vandenberg, Califórnia | 00:00 UTC
10 de Maio: Falcon 9 | Starlink 6-91 | Estação da Força Espacial de Cabo Canaveral, Flórida | 06:28 UTC
11 de Maio: Falcon 9 | Starlink 6-83 | Centro Espacial Kennedy, Flórida | 04:24 UTC
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Fonte: Ars Technica