Vocês já jogaram um game tão estranho que ficou gravado na memória? Em 2025, me deparei com Moroi, e posso dizer com certeza: foi a experiência mais bizarra do ano!
Preparem-se para uma jornada inesquecível, repleta de momentos inusitados que desafiam qualquer lógica.
Um Velho sem Membros e Magos Assassinos
Algumas horas dentro de Moroi, me deparo com um velho desmembrado, sangrando em uma cadeira. Ele está com muita dor e implora por ajuda. A solução? Buscar artefatos mágicos de poderosos magos… matando-os no processo. A razão? Um completo mistério, e, honestamente, nem me importei tanto. Até aquele momento, eu já havia matado quase tudo que se movia, então, por que parar agora?
Após eliminar os magos e coletar os itens, volto para o velho. Surpresa: ele não só está inteiro como mais saudável do que eu! Ele usa os artefatos para criar uma escultura e me deixa sozinho após algumas falas enigmáticas. Que situação! A jornada continua, sem rumo definido, para o próximo cômodo misterioso.
Um Mundo Absurdo e Enigmático
Como mencionei em uma prévia, Moroi é uma experiência peculiar. Meu protagonista amnésico e sem nome vagueia por prisões, fábricas e casas obscuras, sem objetivo claro.
A maior parte da experiência gira em torno de encontros com personagens excêntricos. Um mundo que te deixa com uma sensação incômoda de que algo está errado: algo grande está acontecendo, com seres divinos envolvidos, e parece que não posso fazer nada a respeito.
A maioria dos personagens me ataca, me dá enigmas, se mata ou explode. É um alívio encontrar um pato falante generoso, que oferece seus próprios dentes como melhoria para minhas armas, ou uns adoráveis esqueletos que finalmente dão algumas respostas.
Quebrando a Rotina: Puzzles e Combate
Os momentos mais marcantes de Moroi são os encontros com novos personagens. Cada interação é hilária ou desconcertante, independente do tamanho do papel deles na história. As partes mais interessantes da jogabilidade são as interações, tentando ajudá-los ou resolvendo quebra-cabeças.
Em um nível, preciso derrotar uma máquina de segurança que ataca uma vila. Para isso, preciso contornar circuitos, resolvendo pequenos puzzles de diálogo em diferentes casas. Um deles envolve encontrar um homem que adora se esconder em lugares inusitados, aparecendo de formas estranhas, sorrindo e acenando quando encontrado.
Essas seções mudam a mecânica principal: atacar tudo que se move com armas de curto ou longo alcance. O combate é mediano e funciona bem, mas fica repetitivo após algumas horas. As novas armas funcionam de forma similar, alterando apenas o dano.
Chefes Inesperados e Mudanças de Cenário
Combater ondas de inimigos iguais não é divertido. Você quer que essas batalhas acabem logo para encontrar o próximo personagem intrigante.
Felizmente, os momentos de combate chatos são compensados por batalhas contra chefes únicos. Cabeças flutuantes atacam com lasers, ou um bobo da corte se multiplica e altera a arena de luta.
Há seções interessantes onde você joga com outros personagens, e o ambiente muda completamente: não estou mais em uma prisão claustrofóbica ou fábrica sombria, mas em um jardim vibrante e colorido.
Desvendando Mistérios e Bugs Incomodativos
Meu maior problema com Moroi é que, ao progredir, começo a obter as respostas que buscava. Embora nem todos os mistérios sejam resolvidos, e os momentos aleatórios continuem, parte do encanto inicial se perdeu. Eu teria ficado bem sem saber quem era meu personagem ou por que estava em uma prisão.
Sem dar spoilers, Moroi se torna uma história sobre loops e metatexto, indo numa direção diferente do esperado.
Enquanto jogava o game, experimentei bugs irritantes que me fizeram reiniciar algumas seções: impossibilidade de interagir com objetos, ou a música sumindo e voltando em pontos aleatórios.
Conclusão
Apesar dos problemas, Moroi me proporcionou horas estranhas e interessantes. Com escolhas que levam a finais diferentes, quero jogar de novo, mesmo que só para reviver os momentos memoráveis com os personagens.
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Fonte: The Gamer