Você já imaginou um mundo sem as temidas reinicializações após atualizações de segurança? A Microsoft está apostando alto nessa ideia com um novo serviço para o Windows Server 2025. Prepare-se para descobrir como o “hotpatching” pode revolucionar a sua rotina de TI e, claro, quanto isso vai custar!
A Microsoft anunciou que a versão prévia do “hotpatching” para o Windows Server 2025, em ambiente local, se transformará em um serviço de assinatura paga a partir de julho. Mas o que é exatamente o “hotpatching”?
O que é Hotpatching?
Imagine aplicar atualizações de software sem precisar reiniciar o seu servidor. Parece mágica, não é? Isso é o “hotpatching”. Ele permite que as atualizações sejam aplicadas sem interrupções, ao contrário do método tradicional. Administradores adoram, pois elimina a necessidade de planejar longas janelas de manutenção.
O “hotpatching” já é usado em outros sistemas, como o kernel do Linux e o VMware. A Microsoft já oferece essa funcionalidade para o Windows Server: Azure Edition e a versão 2022 na nuvem Azure. A equipe do Xbox, inclusive, é uma grande usuária!
Hotpatching no Windows Server 2025
A Microsoft ofereceu um período de testes para o “hotpatching” no Windows Server 2025, tanto na edição Standard quanto na Datacenter. A boa notícia é que também funcionava em servidores locais.
A promessa era simples: menos interrupções, controle de mudanças mais fáceis e, como disse o gerente geral do Windows Server, Hari Pulapaka: “você poderá finalmente ver sua família nos fins de semana!”
O Preço da Conveniência
A versão prévia acabou! A partir de 30 de junho, o “hotpatching” virará um serviço de assinatura pago. O custo será de US$ 1,50 por núcleo por mês. A Microsoft promete entregar até oito “hotpatches” por ano, seguindo um ciclo trimestral. Os meses base serão janeiro, abril, julho e outubro, nestes meses, haverá uma reinicialização para a atualização cumulativa mensal. Em situações excepcionais ainda poderá haver reinicializações.
Benefícios do Hotpatching
Segundo a Microsoft, o “hotpatching” reduz o “tempo de vulnerabilidade” em que uma atualização e uma reinicialização são adiadas. Dizem também que isso facilita bastante a vida dos administradores em relação ao tradicional “Patch Tuesday”.
Quem precisa pagar? E quem não precisa?
A utilização do “hotpatching” não é obrigatória. A Microsoft continuará lançando atualizações na sua programação tradicional. Para usar o “hotpatching”, você precisará gerenciar seus servidores Windows Server 2025 com o Azure Arc, mas isso não terá custo extra. Aqueles que estão testando a versão prévia serão automaticamente migrados para a assinatura a partir de 1º de julho. Para evitar isso, cancele a participação antes de 30 de junho. As edições Azure do Windows Server continuarão recebendo hotpatching sem custo.
Conclusão
A Microsoft está investindo no “hotpatching” como uma solução para reduzir o tempo de inatividade causado pelas atualizações de segurança. A decisão de pagar por essa conveniência é sua. Afinal, quanto vale para você o tempo livre de dores de cabeça com reinicializações de servidor?
Deixe seu comentário abaixo e compartilhe sua opinião sobre o hotpatching!
Fonte: Theregister