Você já se perguntou como um jogo consegue ser tão complexo? Às vezes, os desenvolvedores esbarram nos limites da tecnologia disponível. Hoje, vamos explorar um caso fascinante em The Elder Scrolls IV: Oblivion, uma função quase secreta que empurrou os sistemas do jogo ao extremo!
Estamos falando da “Guerra dos Goblins”, um sistema pouco conhecido que envolve sete tribos de goblins em constantes conflitos dentro do jogo. Prepare-se para descobrir os bastidores dessa incrível – e desafiadora – implementação!
Oblivion: O Sistema Mais Raro
A Guerra dos Goblins só foi mencionada no guia oficial de estratégia de Oblivion. Ela gira em torno das sete tribos de goblins, cada uma com um chefe de guerra e um xamã. O xamã guarda o cajado-totem sagrado da tribo.
Muitos jogadores se deparam com esse sistema na missão secundária “Problemas com Goblins”. Mas cada tribo (exceto os Bitterfish) possui um cajado-totem. Se o cajado for roubado, a tribo o busca, causando conflitos com outras tribos ou até mesmo com personagens não-jogadores. Ainda há debates sobre o funcionamento do sistema sem mods, com wikis apresentando informações conflitantes.
Em “Problemas com Goblins”, o jogador resolve um conflito entre os “Roedores de Rocha” e as “Mãos Ensanguentadas”. Os Roedores roubaram o cajado das Mãos Ensanguentadas, e sua tarefa é devolvê-lo para acabar com a briga. Ou, claro, você pode simplesmente matar todos os goblins!
Esticando os Limites do Sistema
O criador da Guerra dos Goblins, Kurt Kuhlmann, explicou que ele decidiu implementar o sistema porque já tinha feito grande parte do trabalho de script ao criar “Problemas com Goblins”. Adicionar a sistematização não foi “muito mais trabalho”, segundo ele. Isso permitiu uma jogabilidade emergente e divertida. Ele gostou também de dar um vislumbre da cultura goblin e de sua organização tribal.
As tribos de goblins são fascinantes! Matar seu chefe de guerra leva à eleição de um novo. Mas matar o xamã torna toda a tribo passiva. A perda de seu líder espiritual é demais para eles, tirando a motivação para saques e ataques.
Uma das grandes dificuldades, segundo Kuhlmann, foi fazer os goblins saírem da masmorra. Ele provavelmente usou “hacks” de design. O sistema também utilizou ferramentas de IA pouco usadas, como o comando “Encontrar”, que guiava os goblins em direção ao totem, não importando sua localização.
Kuhlmann admite que a Guerra dos Goblins “esticou os limites dos nossos sistemas de jogo”. Por isso, nem sempre funciona como esperado. Por exemplo, a mecânica de espera não parece avançar o tempo corretamente para o script dos goblins. Você deve esperar sua chegada sem acelerar o tempo.
Ele reflete que não havia nada parecido em Oblivion, onde era possível manipular o mundo e ver reações compreensíveis. Ele teria amado fazer mais coisas assim, mas o tempo e as ferramentas eram limitados na época.
Com Oblivion Remastered, uma nova geração de jogadores pode se aventurar na complexidade da Guerra dos Goblins e quem sabe, descobrir segredos ainda não desvendados!
Compartilhe suas experiências com este sistema único e desafiador de Oblivion! Já encontrou bugs ou momentos inesperados durante a Guerra dos Goblins? Deixe seu comentário abaixo!
Fonte: The Gamer