A saga de Desmond Miles marcou época em Assassin’s Creed, mas e agora? Com Layla Hassan assumindo o protagonismo na era moderna, a expectativa era alta. No entanto, Assassin’s Creed: Shadows trouxe mudanças inesperadas, deixando muitos fãs decepcionados. Prepare-se para mergulhar nessa discussão e descobrir o que aconteceu com a narrativa moderna da franquia!
O Desânimo com a Narrativa Moderna em Shadows
Após a morte de Desmond (ou será?), a história moderna de Assassin’s Creed passou por momentos difíceis. Mas com Layla, parecia que a série finalmente reencontrara o rumo. Ela era uma protagonista dedicada, com laços diretos com o passado, dando significado à trama principal.
Porém, em Shadows, essa narrativa foi quase totalmente abandonada. As fendas do Animus, opcionais e espalhadas pelo mapa, se resumem a áudios com visuais estáticos. Boa parte da trama se encontra em arquivos de texto dentro do passe de batalha. Alguns jogadores gostaram da mudança de foco para o passado, mas outros sentiram que a guerra entre Assassinos e Templários ficou em segundo plano.
Muitos comentários em fóruns online expressaram a frustração. A conexão pessoal com Desmond e Layla tornou a narrativa mais interessante e com propósito. A expectativa criada em Valhalla com Basim também gerou muita esperança, que parece ter sido desperdiçada.
A Falta de Conexão com os Personagens
A maneira como a história moderna foi apresentada em Shadows deixou muitos fãs insatisfeitos. A transformação de Layla numa espécie de simulação do Animus foi considerada estranha. A falta de um personagem com o qual se conectar na trama moderna é algo que muitos sentiram. As memórias vistas durante as cenas eram interessantes, mas a ausência de um personagem com identidade torna essa parte da história desanimadora.
Um ponto positivo é a expectativa em torno do próximo jogo, Assassin’s Creed Hexe. Há esperança de que ele retome a história moderna, principalmente com o retorno de Darby McDevitt como roteirista. Mas o futuro de Basim na narrativa ainda é incerto.
Onde a História Moderna se Apontará?
Valhalla revelou que Desmond não morreu, mas se transformou no enigmático “Leitor”. Ele reside na “Zona Cinzenta”, junto com Layla, que escolheu ficar ao seu lado. Ambos trabalham para impedir um desastre global. Basim (Loki), também na Zona Cinzenta, foi capaz de enviar mensagens enigmáticas, levando os Assassinos aos restos mortais de Eivor. Ele usa o Cajado de Hermes para restaurar seu corpo, planejando encontrar seus filhos e lutar contra os Templários.
A sequência lógica seria continuar jogando como Basim. Porém, Shadows sugere outra direção. Especulações apontam para um novo Desmond, 50 anos no futuro, onde a IA é mais presente. Um jovem britânico, Joel Eastman, busca informações sobre o trabalho de seu pai, um arqueólogo que procurava a verdade. Apesar dos esforços passados, os Assassinos estão fragilizados porém, um grupo liderado por Eastman ataca os Templários e seqüestra um cientista, criando um cenário promissor.
Há muito a ser explorado, contudo, Eastman parece ser o candidato a substituir Layla. Hexe poderá seguir os logs de texto ou partir diretamente de Valhalla. Talvez, uma espécie de “reboot suave”, no futuro próximo, seja o que a história moderna precisa.
Apesar das decepções com Shadows, a franquia continua viva! A saga moderna precisa de direcionamento, mas a esperança reside no futuro. A Ubisoft ouve as críticas? O futuro dirá.
Compartilhe suas experiências com a história moderna de Assassin’s Creed!
Fonte: The Gamer