Descobri Blue Prince há pouco tempo e, sinceramente, odeio esse jogo. Mas não é uma simples aversão. É algo mais profundo, uma raiva que emana de suas artimanhas, de como ele me manipulou e, principalmente, do tempo que roubou da minha vida.
A princípio, parecia um jogo simples. Um deck builder charmoso e fácil. Colocar algumas peças fofinhas para construir meu caminho até a vitória. Mas a realidade é completamente diferente.
Blue Prince Esconde Sua Premissa Inteligente
A ideia inicial, de construir um caminho em uma mansão até o quarto da vitória, é um disfarce. Não é só sobre colocar peças. Preciso planejar, prever as peças que irei precisar, visualizar todo o cenário. Pensar! E lembrar o que pensei antes! Odeio essa complexidade escondida!
O jogo exige que eu olhe para o quadro geral, que eu analise as probabilidades de encontrar as peças certas. Ser estratégico. Não há espaço para a complacência: preciso prestar atenção a todos os detalhes, cada quarto exige observação minuciosa. É algo que, apesar de reclamar, admiro a inteligência por trás.
Blue Prince É Tão Inteligente Que Me Faz Sentir Burro
Examino cada cômodo como se fosse um detetive em cena de crime, procurando por pistas. Cada cômodo muda em cada jogada, o que torna a busca ainda mais trabalhosa. Um minimapa? Que nada! A experiência demanda anotações, rabiscos, screenshots. Preciso me lembrar de detalhes de jogadas anteriores para avançar!
Odeio ter que anotar tudo! Me sinto como um detetive amador com pouca capacidade de raciocínio. Eu prefiro um jogo que me desse a informação de forma mais direta. Mas não, é um desafio constante, preciso solucionar os problemas de lógica constantemente. É frustrante, mas, ao mesmo tempo, viciante.
Blue Prince Te Faz Trabalhar Duro
A dificuldade em resolver os enigmas sozinha me frustra! A falta de pistas explícitas me irrita, mas ao mesmo tempo, me força a persistir. A cada nova tentativa, entendo melhor a mecânica do jogo, mesmo que a cada tentativa eu sinta que cheguei em um beco sem saída.
Desvendar a história também é um martírio. Não há uma narrativa linear, e sim pistas esparsas em cartas, jornais, objetos… Tudo fora de ordem cronológica. Nem um manual, um guia, um mapa ou um tutorial para me deixar mais a vontade. É um jogo cruel, que brinca com minha paciência.
Blue Prince É Todos os Jogos de Uma Vez
Infelizmente, Blue Prince me lembra os melhores jogos dos últimos tempos. Mistura elementos de games clássicos, de Myst a Gone Home, e até a jogabilidade de Slay the Spire. São tantas referências juntas que a experiência acaba sendo confusa e desmedida.
A facilidade para acessá-lo, no Game Pass e PlayStation Plus, me irrita. Deveria ser mais exclusivo, um jogo premium, difícil de encontrar. Talvez fosse melhor… mas confesso que isso me deixa intrigado e ainda mais disposto a descobrir mais segredos.
Me sinto enganado, manipulado, mas ao mesmo tempo, viciado. A cada nova partida, uma nova frustração e, ao mesmo tempo, uma nova descoberta. Blue Prince, apesar de tudo, é um jogo que se atreve a ir além da zona de conforto, mesmo que me deixe à beira de um colapso nervoso.
Em resumo, odeio Blue Prince pela sua complexidade inesperada, pela necessidade constante de raciocínio e pela forma tortuosa de contar sua história. Mas, paradoxalmente, essa mesma complexidade me prende ao jogo. A insistência em jogar mais uma vez, buscando decifrar seus enigmas, é uma prova da sua força.
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Fonte: The Gamer