E aí, pessoal! Vocês se lembram do recurso polêmico da Microsoft, o “Recall”? Aquele que tirava prints da sua tela a cada poucos segundos? Pois é, ele voltou! E dessa vez, a Microsoft está tentando nos convencer de que tudo irá bem. Mas será mesmo?
O Retorno do Recall: Uma Segunda Chance?
Após uma enxurrada de críticas e o lançamento temporariamente suspenso, o Recall reaparece na versão prévia do Windows 11 para computadores com Copilot+. A Microsoft parece confiante, mas a história já provou que a privacidade dos usuários é uma questão delicada.
O que é o Recall?
Para quem não se lembra, o Recall é um recurso que captura prints de tela periodicamente e os armazena em um banco de dados local. Com a ajuda da inteligência artificial, seria possível pesquisar essas imagens para lembrar o que você fez no computador em determinado momento. Inicialmente, a ideia era incluir ações, mensagens, sites visitados e até mesmo as suas digitações.
A polêmica inicial e suas consequências
A ideia original gerou uma grande preocupação com a privacidade. Afinal, o computador estaria registrando tudo o que o usuário faz. Apesar da Microsoft ter afirmado que informações sensíveis, como senhas e dados financeiros, seriam automaticamente removidas (apenas no Edge, vale ressaltar), a vulnerabilidade persistia. Pesquisadores de segurança demonstraram como era fácil acessar os dados armazenados.
Após a repercussão negativa, a Microsoft adiou o lançamento. Mas, como um fantasma teimoso, o Recall voltou, inicialmente desabilitado por padrão e disponível apenas para computadores com Copilot+ e sistema operacional Windows Insider em um canal específico.
Recall em versão “melhorada”: Mudanças e preocupações restantes
Na versão mais recente, o Recall inclui compatibilidade com diversos navegadores (Edge, Firefox, Opera e Chrome). O armazenamento e criptografia dos dados são feitos localmente, acessível apenas com autenticação do Windows Hello. A Microsoft afirma categoricamente que as informações não são compartilhadas com terceiros e que o usuário mantém total controle sobre os prints.
Apesar das declarações de segurança e privacidade reforçadas pela Microsoft, a desconfiança permanece. O simples fato de o sistema registrar todas as suas ações, mesmo que localmente, levanta preocupações sobre possíveis roubos ou invasões.
Conclusão: Será que aprendemos a lição?
A Microsoft parece determinada a lançar o Recall, mesmo após as críticas iniciais. Ela implementou algumas melhorias no quesito privacidade, mas a questão central permanece: a coleta e armazenamento em massa de dados de atividade em um computador, mesmo localmente, é algo preocupante para muitos usuários. A confiança, uma vez perdida, é difícil de recuperar. E você, o que acha dessa nova versão do Recall? Você se sentiria tranquilo utilizando este recurso?
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Fonte: The Register