Olá, entusiastas espaciais! Preparados para mais uma edição explosiva do Rocket Report? Desta vez, vamos mergulhar fundo no mundo agitado dos lançamentos de foguetes, megaconstelações e algumas decisões estratégicas que estão moldando o futuro da exploração espacial. Preparem-se para decolagem!
Megaconstelações: Um Novo Capítulo na Conquista do Espaço
Estamos à beira de uma explosão de lançamentos de foguetes. Três novas megaconstelações estão prestes a colocar milhares de satélites em órbita para oferecer internet de banda larga espacial. Se tudo der certo, serão mais de mil lançamentos nos próximos anos, além da já frenética cadência de lançamentos Starlink da SpaceX. Essa corrida espacial impulsiona a demanda por lançamentos em diversas escalas.
SpinLaunch: Uma Mudança de Rumo
A SpinLaunch, empresa que busca lançar satélites usando uma espécie de “estilingue gigante”, está mudando de estratégia. Após testes impressionantes, a empresa decidiu focar em satélites menores, criando uma constelação de comunicações chamada Meridian. Isso permitirá que a SpinLaunch diversifique seus negócios, explorando o lucrativo mercado de satélites de comunicação, um mercado maior e mais rentável que o de apenas lançamentos.
O Mercado de Lançamentos: Uma Análise
Rocket Lab e o Sucesso do Electron: Apesar da concorrência da SpaceX com seus lançamentos compartilhados (rideshare), a Rocket Lab continua a encontrar um mercado para seus lançamentos dedicados de pequenos satélites. Para algumas empresas, controlar o cronograma e a órbita vale o custo extra.
A “Terra de Ninguém” dos Lançamentos: Peter Beck, da Rocket Lab, destaca que o segmento de foguetes com capacidade de carga de aproximadamente uma tonelada para órbita é um “mercado de ninguém”. É pequeno demais para ser eficiente em lançamentos compartilhados e grande demais para ser ideal para lançamentos dedicados de pequenos satélites.
Atualizações de Lançamentos
ULA e o Adiamento do Lançamento Kuiper: Um temporal adiou o lançamento do primeiro lote de satélites Amazon Kuiper pela ULA, usando um foguete Atlas V. Esse lançamento é crucial para a ambiciosa megaconstelação da Amazon.
Space Force Troca ULA por SpaceX: A Força Espacial dos EUA trocou novamente um lançamento de satélite GPS da ULA para a SpaceX, destacando a agilidade e capacidade da SpaceX.
Explorando o Espaço: Missões e Parcerias
Um Astronauta Americano a Bordo de um Soyuz: Jonny Kim, ex-Navy SEAL e astronauta da NASA, viajou para a ISS em um foguete Soyuz, reforçando a cooperação entre NASA e a agência espacial russa.
A Preocupação com o Lixo Espacial Chinês: Os lançamentos chineses para as megaconstelações Guowang e Qianfan geram preocupações com a quantidade de detritos espaciais deixados em órbita, por conta da falta de um planejamento para remoção dos estágios superiores dos foguetes.
Sucesso da SpaceX em Contratos Lunares: A Intuitive Machines escolheu novamente a SpaceX para lançar sua missão lunar IM-4, usando um Falcon 9, devido à sua confiabilidade e infraestrutura específica para o carregamento de propelentes criogênicos.
O Futuro do SLS e a Visão de Isaacman
Jared Isaacman, indicado para administrador da NASA, questionou a viabilidade a longo prazo do SLS e da Orion para os planos de exploração espacial. Embora apoie as missões Artemis II e III, ele sugere que o programa precise de mudanças significativas para se manter sustentável.
Blue Origin Entra no Jogo e a Dominância da SpaceX
A Força Espacial dos EUA concedeu contratos à Blue Origin para lançamentos de segurança nacional usando o foguete New Glenn. A SpaceX continua dominando os contratos militares devido ao seu custo menor e disponibilidade de foguetes.
A Tranquilidade da ULA: Tory Bruno, CEO da ULA, afirma não estar preocupado com a influência de Musk na administração Trump e destaca o avanço do foguete Vulcan. A ULA aposta na certificação recente do Vulcan e espera competir de forma justa.
Uma Discussão Polêmica: A Transferência do Ônibus Espacial Discovery
Senadores do Texas propuseram uma lei para transferir o ônibus espacial Discovery do Smithsonian para o Space Center Houston. Esta proposta gerou controvérsia por questões de custo e foco da NASA.
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Fonte: Ars Technica
