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Entrevistando astronautas e bilionários: histórias inusitadas

Redação TechParaTodos
Atualizado em: 11 de abril de 2025 11:00
Redação TechParaTodos
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Já imaginou entrevistar um astronauta, um cientista renomado ou até mesmo um bilionário? Parece um sonho, não é? Mas, para um jornalista, isso pode ser o dia a dia. Neste post, vou compartilhar algumas das minhas experiências mais memoráveis entrevistando personalidades incríveis, revelando os bastidores e os desafios dessa profissão. Prepare-se para algumas boas histórias!

Contents
Março de 2003: Stephen HawkingPrimavera de 2011: Jane Goodall e Sylvia EarleSetembro de 2014: Scott KellySetembro de 2019: Elon MuskAbril de 2025: Butch Wilmore

Março de 2003: Stephen Hawking

Poucos anos após começar minha carreira no Houston Chronicle, como jornalista de ciência, tive a oportunidade de entrevistar Stephen Hawking. Um grande feito! Ele era, afinal, o cientista mais famoso do mundo, e estava visitando o Texas a convite de George Mitchell, um bilionário do ramo do petróleo.

Por conta de sua doença, a comunicação com Hawking era feita por meio de um computador. As respostas levavam alguns minutos para serem formadas. Fiz perguntas sobre descobertas recentes da radiação cósmica de fundo. Uma resposta particularmente marcante foi sobre a guerra no Iraque: “Será muito mais difícil sair do Iraque do que entrar”, disse ele. Infelizmente, ele estava certo.

Encontrar Hawking na Texas A&M University foi uma experiência marcante, embora um pouco desconfortável. Sua fragilidade e a lentidão da comunicação me faziam questionar minha própria presença. Me sentia indigno de roubar seu tempo com perguntas banais.

Apesar do início hesitante, tudo correu bem. Inclusive, o conheci algumas vezes depois, como em um jantar memorável na fazenda de Mitchell. Lembrei-me de como era complexo e como ele lutava para se comunicar. Era incrível.

Primavera de 2011: Jane Goodall e Sylvia Earle

Com uma década de experiência no Chronicle, entrevistei Jane Goodall, a renomada cientista que estudou chimpanzés, e Sylvia Earle, oceanógrafa de renome mundial. Ambas estavam em Houston para falar sobre suas pesquisas e paixão pela conservação.

Conversei com Goodall por telefone. Ela foi extremamente agradável. As perguntas eram básicas, mas suas respostas, excelentes. No entanto, a ligação telefônica limitou a conexão pessoal. Estar pessoalmente é fundamental; a leitura de expressões faciais e o entendimento da pausa na conversa são críticos. É preciso criar conforto e conexão com o entrevistado.

Meses depois, entrevistei Earle no Museu de Ciências Naturais de Houston, levando minha filha de nove anos. Essa decisão teve dois efeitos positivos: inspirou minha filha a estudar biologia marinha, e a presença dela ajudou a criar um ambiente mais descontraído para a entrevista com Earle, que transcendeu a oceanografia.

Em 2011, ainda era um entrevistador mediano. Minha falta de profundo conhecimento sobre chimpanzés ou oceanografia limitava a qualidade. Aprendi que mostrar interesse genuíno e demonstrar conhecimento profundo sobre o assunto são cruciais para uma boa entrevista.

Setembro de 2014: Scott Kelly

Esta não foi exatamente uma entrevista, mas uma história divertida. Em 2014, focado em reportagens espaciais para o Houston Chronicle, viajei para o Cazaquistão com um fotógrafo. Lá, encontramos Chris Jones, um repórter da Esquire que trabalhava em um projeto sobre o astronauta Scott Kelly.

Passamos duas semanas incríveis, compartilhando cerveja, vodka e comida cazaque. O auge da viagem foi o lançamento da Soyuz TMA-14M do Cosmódromo de Baikonur. Kelly era o astronauta reserva, e estava em quarentena. O lançamento foi espetacular, um momento inesquecível.

Após o lançamento, Kelly foi liberado da quarentena e foi direto para o bar do Hotel Baikonur. Jones me convidou para encontrá-lo. Nossos supervisores da NASA não gostaram muito, mas não resistimos. Em meio à conversa e doses de bebidas, Jones tirou seu caderno. Kelly exclamou: “O que diabos você está fazendo?”

Não era uma entrevista formal. Foi uma conversa descontraída e memorável. Aprendi que as melhores entrevistas nem sempre são entrevistas formais. A construção de relacionamentos é vital.

Setembro de 2019: Elon Musk

Já conversei com Elon Musk várias vezes, mas a mais memorável foi para meu livro sobre a SpaceX, chamado Liftoff. Visitei a sede da SpaceX em Hawthorne, Califórnia, entrevistando funcionários e participando de reuniões na sala de conferências de Musk.

A entrevista estava marcada para uma sexta à noite, mas Musk se atrasou. Sua assistente disse que ele teria que viajar para o sul do Texas para avançar o programa Starship. Ela me ofereceu para ir junto no jatinho particular dele.

No jatinho, Musk iniciou uma discussão acalorada por telefone sobre escavação de túneis. Eu estava apavorado. Quando a ligação caiu, contudo, seu humor mudou. Começamos a entrevista e ela correu bem. Ele até incluiu seus filhos na conversa.

Abril de 2025: Butch Wilmore

Astronautas, quando em entrevistas oficiais, seguem um roteiro. Para obter informações interessantes, é preciso criar laços pessoais. Recebi uma oportunidade de entrevistar Wilmore após seu retorno da Estação Espacial Internacional. Ele disse que estava esperando por mim.

Evitei perguntas óbvias e me foquei na raiz do problema com o sistema de propulsão da Starliner. A estratégia foi perguntar como era voar na nave. Wilmore, que estava no controle, compartilhou uma história surpreendente, dando detalhes do ocorrido.

Não sei exatamente por que Wilmore compartilhou tanto, mas acredito que minha paixão pelo assunto e meu respeito pela agência espacial criaram uma relação de confiança. Após 25 anos, aprendi que as melhores histórias são contadas sem sensacionalismo.

Compartilhe suas experiências com entrevistas! Deixe seu comentário abaixo!

Fonte: Ars Technica

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