Você já se perguntou até onde grandes empresas de tecnologia estão dispostas a ir para expandir seus negócios? Um recente depoimento no Senado americano levanta preocupações sérias sobre a segurança de dados e as práticas da Meta, antiga Facebook, em sua busca por conquistar o mercado chinês. Prepare-se para descobrir detalhes surpreendentes!
O Projeto Aldrin e o Acesso aos Dados
Segundo o depoimento de Sarah Wynn-Williams, ex-diretora de política pública global da Meta, o CEO Mark Zuckerberg teria se mostrado disposto a praticamente tudo para entrar no mercado chinês. Isso incluiria, de acordo com a depoente, oferecer dados de usuários americanos ao governo chinês. O projeto secreto, chamado “Projeto Aldrin”, era restrito a poucos funcionários.
A ex-executiva mencionou uma “tubulação física” conectando os EUA e a China, referindo-se a um cabo submarino planejado pela Google e Meta. Inicialmente com rota passando por Hong Kong, o projeto foi alterado após preocupações de segurança nacional dos EUA, passando a conectar Taiwan e as Filipinas. Segundo Wynn-Williams, a Meta ignorou alertas sobre o acesso facilitado ao Partido Comunista Chinês aos dados de cidadãos americanos através desse cabo.
A Reação da Meta e as Divergências
A Meta rebateu as acusações, classificando o depoimento como “desconectado da realidade e cheio de afirmações falsas”. A empresa destacou que atualmente não opera serviços na China. No entanto, Wynn-Williams argumentou que a China é o segundo maior mercado da Meta, com a empresa recebendo receita significativa de anunciantes e desenvolvedores chineses, o que é corroborado por documentos da SEC (órgão regulador financeiro americano).
Além disso, a ex-funcionária alegou que modelos de IA da Meta contribuíram para o avanço da inteligência artificial chinesa, inclusive com possíveis aplicações militares. Ela também afirmou que a Meta desenvolveu ferramentas de censura em colaboração com o Partido Comunista Chinês e negou publicamente essa colaboração.
Ameaças e Proteção a Denunciantes
Wynn-Williams relatou ter enfrentado ameaças de processos judiciais por parte da Meta após seu depoimento. Ela disse que deseja que os americanos saibam a verdade. Senadores demonstraram preocupação com a tentativa da Meta de impedir o depoimento e pressionar a ex-funcionária.
A comparação foi feita com as táticas do passado da indústria do tabaco. A coragem de Wynn-Williams em se manifestar foi elogiada, e senadores reforçaram a importância dos denunciantes para combater fraudes e abusos, propondo legislação para protegê-los.
Conclusão
O depoimento de Sarah Wynn-Williams expõe preocupações significativas sobre as práticas da Meta em relação aos dados de usuários e sua busca pelo mercado chinês. As divergências entre a versão da ex-executiva e a resposta da Meta deixam claro que ainda há muito a ser esclarecido sobre esse assunto crucial de segurança de dados e influência tecnológica global.
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Fonte: The Register