Você já se perguntou o quanto seus dados pessoais estão seguros? Um estudo recente revelou um dado preocupante: 72% das pessoas temem que seus dados estejam sendo usados indevidamente pelo governo. Mas essa é apenas a ponta do iceberg… Vamos explorar esse assunto e descobrir o que mais está afetando nossa privacidade digital.
Uma pesquisa recente mostrou que a maioria das pessoas está preocupada com o acesso indevido a seus dados pessoais. 89% se mostraram preocupados com o uso inadequado de suas informações por empresas, e 72%, como mencionado, com o governo. Essa preocupação é justificada.
Nos primeiros meses de 2025, aconteceram eventos que aumentaram essa ansiedade. Governos solicitaram acesso a dados criptografados, informações sensíveis foram expostas em vazamentos de dados governamentais, e a falência de uma empresa de testes genéticos levou muitos clientes a deletarem seus dados.
Diante disso, muitos usuários estão tomando medidas para proteger sua privacidade. Mais de 40% pararam de usar aplicativos como TikTok, Instagram ou X (antigo Twitter), e 26% deixaram de usar aplicativos de rastreamento de fertilidade ou ciclo menstrual. 75% afirmaram optar por não compartilhar dados sempre que possível, e 23% usaram serviços de remoção de dados online.
Desconfiança Institucional
O público acredita que as maiores ameaças à sua privacidade são modelos de IA, empresas, governos e praticamente todas as interações online. Além dos 72% preocupados com o governo, 50% também temem o acesso indevido a conversas privadas.
Um número impressionante, 89%, expressou preocupação com o uso de seus dados por ferramentas de IA sem consentimento. Essa preocupação pode estar relacionada ao rastreamento de informações em sites públicos ou ao armazenamento de conversas e perguntas em ferramentas como ChatGPT. A falta de clareza sobre como essas tecnologias funcionam agrava esses medos.
Essa desconfiança não se limita à IA. 77% concordam que muitas transações online parecem estratégias para obter dados. De fato, diversas atividades cotidianas, de baixar jogos a comprar passagens aéreas, podem expor dados pessoais a empresas de publicidade ou resultar em preços mais altos. Campanhas cibercriminosas, como o “malvertising”, pioram a situação.
Apesar do desejo por leis que regulem a coleta e o uso de dados (87% dos entrevistados apoiam essa ideia), muitos se sentem impotentes (70%) diante da complexidade do problema.
Ação Individual
Apesar das preocupações, a maioria não se sente derrotada. 60% afirmam não terem se tornado menos vigilantes em relação à privacidade. Muitas pessoas estão tomando medidas para proteger sua privacidade, como parar de usar plataformas populares (40% deixaram de usar TikTok, Instagram ou X) e aplicativos de saúde (26%).
Outros métodos incluem o uso de bloqueadores de anúncios (69%), a opção por não compartilhar dados (75%), uso de VPN (42%) e autenticação multifator (69%). Também há o uso de soluções de proteção contra roubo de identidade (43%) e serviços de remoção de dados (23%).
A privacidade online é um desafio, mas não é motivo para desistir. É encorajador ver tantas pessoas tomando medidas para proteger seus dados pessoais. Precisamos continuar vigilantes e exigir mais transparência e regulamentação nesse campo.
Compartilhe suas experiências e preocupações com a privacidade online!
Fonte: Malwarebytes