Cresci em uma cidadezinha tranquila do Texas, sonhando com luzes mais brilhantes e ruas cheias de gente. Curiosamente, não foram viagens na vida real que plantaram esse sonho em minha mente – foi Animal Crossing: City Folk.
Com apenas um bilhete de ônibus e um punhado de sinos, eu podia ir de uma pequena cidade aconchegante para uma metrópole cheia de personagens engraçados e novas experiências. Passei horas explorando a GracieGrace, tentando comprar seus móveis de grife, dando lances em itens raros no leilão do Lloid e assistindo às apresentações do Dr. Shrunk no Marquee, colecionando novas maneiras de me expressar. City Folk me fez sentir que o mundo era maior do que o meu próprio.
Me mudei para uma cidade de verdade, mas sinto falta da minha cidade falsa
Anos depois (ok, muitos, muitos anos), agora vivo em Chicago, uma cidade que o City Folk me ajudou a inspirar a me mudar. A ideia de que sempre havia algo emocionante esperando além do horizonte moldou minha perspectiva sobre onde eu poderia viver. Assim como no jogo, onde uma simples viagem de ônibus podia me transportar para um lugar cheio de novas pessoas e experiências, eu me vi desejando a mesma sensação na minha própria vida.
Mas embora eu ame a vida na cidade real, sinto falta da visão do City Folk sobre ela. New Horizons nos deu um refúgio em uma ilha, mas é só isso – pareceu isolado, separado do resto do mundo. Diferente da vida na ilha do New Horizons, City Folk me fez sentir conectado a algo maior do que eu mesmo. Era um lembrete muito necessário de que a aventura estava a apenas uma viagem de distância.
Traga de volta o ônibus, Nintendo!
O que diferenciava o City Folk era sua capacidade de misturar o charme da vida em uma cidade pequena com a emoção de um ambiente urbano. O sistema de ônibus tornava a viagem entre a cidade e a vila dinâmica e real, como se eu realmente estivesse saindo para um passeio.
A GracieGrace, a boutique de luxo, oferecia móveis e moda extravagantes, fazendo cada compra parecer uma conquista. O leilão do Lloid funcionava como um mercado online antes do seu tempo, permitindo que você desse lances em itens raros de todo o mundo. O Marquee, um charmoso teatro, lhe dava um lugar para aprender novas emoções com o Dr. Shrunk, adicionando profundidade ao aprendizado de interações de personagens de fora do seu próprio bolso de vida.
Cada um desses elementos fazia o City Folk parecer mais do que apenas um simulador de vida. Era como pegar uma pá de ouro e desenterrar possibilidades a cada passo.
Deixe-me viver minha melhor vida na cidade
New Horizons foi divertido, mas depois de um tempo, minha ilha parecia mais uma redoma do que um paraíso. Faltava o movimento, a sensação de que além da minha casa, havia toda uma cidade de personagens vivendo suas próprias vidas. City Folk fez o mundo parecer vasto, e o próximo Animal Crossing precisa trazer essa sensação de volta.
Estou imaginando uma nova paisagem urbana – uma com vários distritos, vielas escondidas, novas lojas e NPCs excêntricos seguindo suas rotinas. Traga de volta a Gracie, o Lloid e o Shrunk, e deixe-me tropeçar em novos encontros inesperados. Me dê a emoção de descer do metrô em uma parte desconhecida da cidade, não apenas em mais uma praia.
O Switch 2 não precisa me mostrar gráficos 4K ou ray tracing. Apenas me dê um sucessor do City Folk. Uma cidade para explorar, um mundo do qual fazer parte e uma razão para voltar a pegar aquele ônibus. Até lá, continuarei andando de ônibus, olhando pela janela e lembrando quando meu primeiro gostinho de vida na cidade veio na forma de uma viagem de ônibus para GracieGrace.
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Fonte: The Gamer