Você já se perguntou qual o futuro dos jogos no Xbox? A resposta pode te surpreender! Descubra como esses jogos indie prometem um futuro brilhante para o console.
Na semana passada, tivemos a oportunidade de conhecer cinco jogos indie que chegarão ao Xbox nos próximos dois anos. Todos estão em diferentes estágios de desenvolvimento, mas pudemos ver a jogabilidade de cada um e fazer perguntas aos desenvolvedores.
Winter Burrow, Outbound, Hela e Moonlighter 2: The Endless Vault parecem preencher o nicho dos jogos “confortáveis”, enquanto The Alters é um RPG baseado em escolhas. Todos eles trazem algo diferente, oferecendo uma boa variedade entre os próximos títulos indie do Xbox.
Winter Burrow
TBA 2025
Joguei Winter Burrow na Gamescom do ano passado. A nova prévia mostra o que acontece um pouco mais adiante no jogo. Winter Burrow é anunciado como um jogo de sobrevivência “aconchegante”, e sua apresentação certamente transmite isso. Porém, durante a apresentação, vimos repetidamente todas as maneiras pelas quais o adorável camundongo pode morrer (congelando, morrendo de fome, perdendo uma luta), então não é sem riscos.
Os desenvolvedores descrevem Winter Burrow como uma mistura de Don’t Starve e Animal Crossing. Apesar do visual aconchegante das imagens, a equipe não tenta esconder que, em sua essência, é um jogo de sobrevivência. É apenas muito mais simplificado que os jogos de sobrevivência tradicionais; você tem menos coisas para controlar – tanto em termos de necessidades quanto de recursos – e mais foco em explorar a área ao seu redor. No geral, consigo ver este sendo um ótimo lançamento para o Game Pass, atraindo aqueles que são desencorajados por jogos de sobrevivência mais “hardcore”, mas que querem algo mais intenso que um jogo casual típico.
Outbound
TBA 2026
O próximo jogo não é exatamente “aconchegante”, mas sim tranquilo. Outbound trata de deixar a cidade para viver em uma van, dando a você um mundo aberto para explorar. Não tivemos uma ótima ideia da escala do mundo durante a demonstração, mas esse não é o ponto principal. O foco está nos sistemas de criação e personalização.
Outbound tem um ciclo de dia e noite, e quando o sol se põe, você monta um acampamento. A partir daí, é uma criação padrão, mas o que chamou minha atenção foi o menu de personalização da mini casa. Abrindo sua van, você obtém uma pequena área para construir seu próprio espaço de vida, e o tamanho limitado me lembrou de me desafiar a criar casas minúsculas no The Sims. Parecia incrivelmente satisfatório em Outbound, e ainda mais porque você pode construir dentro e no topo da van.
Há alguns medidores para acompanhar, como a carga de sua van e alguns para sua própria saúde, mas parece ser um jogo muito relaxante no geral.
Outro ponto positivo é que pode ser jogado em modo multiplayer, com você e até três outros jogadores compartilhando a van. Acho que essa será a melhor maneira de jogar, pois vocês dividem as tarefas e constroem sua casa portátil juntos.
Hela
TBA
Hela vem da Windup Games, um estúdio formado pelos desenvolvedores que nos trouxeram Unravel, e isso certamente mostra. Não quero dizer que Hela se parece com Unravel – este parece muito, muito mais ambicioso –, mas o charme está inegavelmente lá, mesmo que a configuração seja bem diferente desta vez.
Em Hela, você joga como um camundongo solto em um mundo inspirado na região rural escandinava. Você é o familiar de uma bruxa, e sua missão é assumir suas várias tarefas enquanto ela está impossibilitada de fazê-las. Na prática, isso é apenas uma desculpa para você explorar e resolver vários quebra-cabeças, com uma mistura de plataforma e uso criativo da física do jogo.
Hela é para um ou para vários jogadores. Alguns quebra-cabeças exigem vários jogadores, mas se você estiver jogando sozinho, pode criar um clone de si mesmo.
Em um exemplo que nos foi mostrado, o jogador precisava passar por um enxame de abelhas. Então, ele arrasta um bolo de uma mesa, fazendo com que elas se desloquem até ele e liberando o caminho. Os desenvolvedores dizem que Hela estará cheio de soluções únicas como esta, descrevendo-o como um “parque de diversões para experimentar” onde você é encorajado a “explorar e encontrar a magia ao seu redor”.
The Alters
TBA 2025
Este jogo é diferente de tudo que vimos na apresentação, mas honestamente, isso provavelmente poderia ser dito sobre qualquer apresentação em que ele seja apresentado. The Alters está na minha mira desde que conversei com sua estrela, Alex Jordan, na Gamescom do ano passado. Aqui, Jordan interpreta… bem… todo mundo.
A premissa é que nosso protagonista, Jan Dolski, tem que construir uma equipe para ajudá-lo a sair de um planeta hostil onde ele caiu. O detalhe? A equipe é composta por vários clones dele mesmo. Eles não são todos iguais, porém – esses Alters são versões dele que tomaram decisões de vida diferentes e, portanto, têm suas próprias habilidades. Isso também significa que eles têm personalidades muito diferentes, e eles entrarão em conflito, o que é exatamente o que mais espero.
Vimos um pouco da jogabilidade – construindo uma base, tentando elaborar um plano para escapar do planeta –, mas também vimos o lado menos agitado de The Alters por meio do sistema de conversação. Essas árvores de diálogo tipo RPG permitem que você tente encontrar um terreno comum com seus Alters, e nos disseram que podemos fazer escolhas que impactam a história.
Uma dessas escolhas é qual Alter você escolhe criar. Nos disseram que seremos limitados a onze Alters, e que não podemos fazer todas as possibilidades em uma única jogada. Estou ansioso para ver como isso se desenrola quando The Alters for lançado ainda este ano.
Moonlighter 2: The Endless Vault
TBA 2025
Esta sequência é, como sua precursora, uma mistura de gerenciamento de loja e roguelike. Desta vez, porém, os desenvolvedores nos dizem que querem ir mais longe em ambos os aspectos do jogo. Se você gostou do primeiro Moonlighter, você terá mais do que te atraiu.
Existe uma grande diferença, no entanto: a transição para 3D. Embora tenhamos a mesma configuração de sair em aventuras para encontrar itens, arriscando o que encontramos se quisermos mergulhar cada vez mais a fundo em cada rodada, as masmorras terão mais a nos oferecer desta vez.
Os elementos roguelike não se limitam apenas à parte de combate do jogo, pois também há vantagens aleatórias que você pode obter ao vender os itens que encontrar. O dinheiro que você ganha é gasto em itens melhores para quando você se aventurar novamente, então parece ser um ciclo satisfatório em que os elementos roguelike se infiltram em tudo o que você faz.
No geral, sempre foram os jogos indie que mantiveram minha assinatura do Xbox Game Pass ativa. Lembro-me com carinho de 2022 por esse motivo, pois uma escassez de lançamentos AAA me fez experimentar jogos como The Forgotten City, Scorn e Citizen Sleeper. Com mais a caminho, mostra que o Xbox ainda está promovendo esses lançamentos que funcionam tão bem no Game Pass, e espero que eles consigam se destacar da multidão quando forem lançados este ano e no próximo.
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Fonte: The Gamer
