Já se perguntou se um jogo poderia ser tão bom que merecesse o título de Jogo do Ano (GOTY) mesmo sem ter terminado sua história? Lost Records: Bloom & Rage me fez pensar exatamente disso. A primeira parte, “Bloom”, foi tão impactante que me deixou em dúvida: será que a continuação consegue manter o mesmo nível de excelência?
A estrutura de lançamento de Lost Records é peculiar. Imagine um seriado de TV, mas com episódios gigantescos. O primeiro episódio, “Bloom”, tem aproximadamente sete horas de duração – mais longo que muitos jogos completos!
O Modelo de Cinco Episódios
É comum em jogos episódicos a ideia de cinco episódios. The Walking Dead da Telltale popularizou essa estrutura, seguida por outros jogos como Life is Strange e Hitman. Cinco parece ser a medida ideal.
Costumo abordar jogos episódicos com cautela. Um ótimo primeiro episódio não garante uma ótima temporada inteira. Assim como séries de TV, eles têm altos e baixos.
Mas Lost Records desafiou essa minha percepção. “Bloom” foi tão completo que me senti satisfeito, apesar do final em aberto. Será que o jogo só merece ser considerado GOTY se a segunda parte for igualmente brilhante? Ou a experiência já vivida em “Bloom” já justifica sua entrada na lista?
Lost Records Pode Ser o “Brutalist” dos Games
Ainda não sei a resposta. Amo a personagem Swann e estou ansioso para descobrir o mistério central que separou as garotas. Também estou apreensivo para saber se Kat está viva ou morta. A estrutura do jogo é inovadora e espero que a continuação seja igualmente surpreendente. Lost Records poderia ser o melhor jogo da Don’t Nod.
Poderia ser. Mas já pensei a mesma coisa sobre outro jogo antes. Se eu tivesse avaliado apenas a primeira parte, minha opinião final estaria completamente errada. Considerando que Lost Records deixou muitas perguntas em aberto, podemos ter uma experiência semelhante com a continuação.
Enfim, a experiência com Lost Records: Bloom & Rage até agora tem sido inesquecível. A espera pela continuação está me deixando ansioso!
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