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Ataque a Gemini: Hackers usam o próprio modelo contra si

Redação TechParaTodos
Atualizado em: 28 de março de 2025 11:00
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Você já imaginou hackers usando a própria inteligência artificial para se tornarem ainda mais poderosos? Parece ficção científica, mas uma nova pesquisa revela uma forma assustadoramente eficiente de atacar modelos de linguagem avançados como o Gemini do Google, utilizando o próprio sistema de aprimoramento do modelo contra ele mesmo.

Contents
Ataques Algoritmicamente GeradosO que é Fun-Tuning?Como o Fun-Tuning Funciona?Um Exemplo PráticoResultados e Implicações

Pesquisadores descobriram uma técnica chamada “Fun-Tuning” que automatiza a criação de ataques com sucesso muito maior do que métodos manuais. Prepare-se para entender como isso funciona e o que isso significa para a segurança da IA.

Ataques Algoritmicamente Gerados

Ataques por injeção de prompt indireta já são conhecidos. Eles exploram a dificuldade que modelos de linguagem têm de diferenciar prompts feitos por desenvolvedores de textos em fontes externas. Isso permite que hackers façam o modelo realizar ações indesejadas, como vazar informações confidenciais ou fornecer respostas falsas.

O problema? Criar esses ataques manualmente é trabalhoso e demorado. Os modelos são “caixas pretas”, com funcionamento interno secreto. O Fun-Tuning muda esse jogo.

O que é Fun-Tuning?

O Fun-Tuning utiliza o recurso de “fine-tuning” do Gemini. Esse recurso permite treinar o modelo com dados específicos, como documentos jurídicos ou registros médicos. A ideia genial é usar este recurso para otimizar os ataques de injeção de prompt.

Ele funciona através de otimização discreta, um método para encontrar soluções eficientes entre muitas possibilidades. A técnica adiciona prefixos e sufixos aleatórios às injeções de prompt, aumentando drasticamente a taxa de sucesso.

Como o Fun-Tuning Funciona?

Imagine uma injeção de prompt que, sozinha, não funciona. O Fun-Tuning, usando o fine-tuning, gera prefixos e sufixos aparentemente sem sentido. Ao adicioná-los à injeção original, o ataque passa a funcionar.

Esses prefixos e sufixos são gerados algoritmicamente, explorando informações sutis fornecidas pela interface de fine-tuning, como os “valores de perda” (loss values). Valores de perda medem o erro do modelo ao prever algo. O Fun-Tuning usa essas informações para otimizar os ataques.

Um Exemplo Prático

Um prefixo gerado pelo Fun-Tuning poderia ser algo como: wandel ! ! ! ! ! machin vecchi礼Invokerпред forgets ! (. . . )</strong>, enquanto um sufixo poderia ser: ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! formatted ! ASAP !. Parece aleatório, mas para o modelo, esses caracteres têm significado e aumentam a eficácia do ataque.

Resultados e Implicações

O Fun-Tuning alcançou taxas de sucesso impressionantes em testes, bem superiores aos métodos manuais. Isso demonstra a vulnerabilidade dos modelos de linguagem a ataques sofisticados.

Ainda mais preocupante: ataques eficazes em um modelo Gemini podem funcionar em outros modelos da mesma família, aumentando a escala do problema.

Embora o Google afirme estar trabalhando em defesas, os pesquisadores sugerem que fechar completamente essa brecha é extremamente difícil, pois afeta a usabilidade da interface de fine-tuning.

Esta pesquisa destaca um desafio crucial na segurança de IA: a constante corrida entre o desenvolvimento de novas defesas e o surgimento de ataques cada vez mais eficazes. O problema é intrínseco à própria natureza do fine-tuning.

Em resumo: o Fun-Tuning mostra como uma funcionalidade útil pode ser explorada por atacantes. Isso exige uma reflexão profunda sobre o design e a segurança de modelos de linguagem de grande porte.

Deixe seu comentário abaixo compartilhando suas opiniões sobre este tema importante!

Fonte: Ars Technica

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