Já jogou um jogo tão aconchegante este ano? Prepare-se para conhecer Atelier Yumia, uma experiência que me deixou completamente envolvido em sua atmosfera calorosa e encantadora!
Sou fã da série Atelier desde a época do PS3. Lembro com carinho da trilogia de Rorona, Totori e Meruru. Eram jogos com gráficos de aquarela, histórias leves e recompensas abundantes. Uma verdadeira delícia!
Outros JRPGs marcaram minha adolescência, como Eternal Sonata, Trinity Universe e vários outros. O PS3 foi uma maravilha!
A série Atelier sempre teve um charme único, mesmo com seus jogos antigos que não eram exatamente obras-primas em termos gráficos ou desempenho. Mas a comunidade de fãs era apaixonada! É ótimo ver a série revitalizada, com os jogos do PS3 em plataformas modernas e a continuação das aventuras de Ryza.
Agora, uma nova heroína surge: Yumia!
Atelier Yumia: Um tom mais sombrio, mas igualmente acolhedor
Atelier Yumia: The Alchemist of Memories & The Envisioned Land (que nome longo, hein?) chegou às principais plataformas e marca o início do que provavelmente será uma nova trilogia. E é fantástico! O jogo possui personagens adoráveis, uma mecânica de jogo viciante e um mundo aberto surpreendentemente diversificado.
O que mais me chamou a atenção foi o tom mais sombrio. Ryza é a personificação da doçura, querendo ser alquimista e fazer amizade com todos os seres vivos. Yumia é diferente. Ela é adulta, na casa dos vinte anos, lutando para sobreviver num mundo onde a alquimia é proibida.
Se Yumia menciona seu interesse em alquimia, as pessoas a olham com desconfiança e nojo. Então, ela precisa conquistar a confiança delas, mostrando que a alquimia, nas mãos certas, pode melhorar a vida das pessoas. É uma mudança significativa no tom da série, mas a estética anime fofa e o “fan service” continuam presentes.
O elenco é clássico: uma heroína confiante, um rapaz bonito e sarcástico, uma garota tímida que se comunica com animais e uma mulher com seios grandes e personalidade forte. Clássico!
O sistema de batalha também mudou. Agora há liberdade de movimento durante os combates. As habilidades são atribuídas aos botões, permitindo combos incríveis, esquiva de ataques e trocas rápidas de personagens.
Sem coxas grossas, mas com uma personalidade incrível
Em minhas primeiras horas de jogo, descobri a possibilidade de construir uma base para os aliados. E, como em muitos jogos aconchegantes, a decoração é essencial! A construção da base tem efeitos práticos, ajudando Yumia em suas jornadas.
Atelier Yumia ainda guarda muitos mistérios. Após algumas horas de jogo, ainda estou aprendendo os sistemas e tentando entender para onde a história irá. Mas, assim como os Ateliers da minha adolescência, há algo reconfortante e cativante em Yumia que me deixa ansioso para conhecer o final.
O jogo adota totalmente o formato de mundo aberto. Podemos explorar um continente vasto e diversificado, com várias cidades pequenas e ruínas abandonadas, cheias de itens para coletar e personagens para conhecer. Embora se mostre mais focado na narrativa, Atelier Yumia oferece muita liberdade para jogar do seu jeito.
Apesar do tom mais maduro, o jogo mantém a identidade acolhedora da série.
Em resumo, Atelier Yumia surpreende com sua combinação de uma narrativa mais profunda e um sistema de jogo viciante, mantendo a atmosfera aconchegante que caracteriza a série. A protagonista Yumia, apesar das dificuldades que encontra, é uma personagem cativante e inspiradora. A adição de um mundo aberto e a possibilidade de construir e decorar uma base para os aliados adicionam camadas extras de imersão e diversão.
Compartilhe suas experiências com Atelier Yumia!
Fonte: The Gamer