Você já imaginou a Lua sem a Callie? Parece ficção científica, mas a realidade surpreendeu muita gente. A ambiciosa missão Artemis, com o objetivo de levar a primeira mulher e a primeira pessoa de cor à Lua, sofreu uma reviravolta inesperada. Vamos desvendar essa história fascinante!
O Início da Missão Artemis e a Promessa da Diversidade
Há alguns anos, a NASA, sob a administração Trump, lançou a missão Artemis. O nome, inspirado na deusa grega irmã gêmea de Apolo, simbolizava uma nova era na exploração lunar: uma missão com parcerias internacionais, maior inclusão e, pela primeira vez, mulheres na tripulação.
A NASA rapidamente destacou o objetivo de levar “a primeira mulher” à Lua e, em seguida, adicionou “e a primeira pessoa de cor”. A expectativa era enorme.
Nos últimos atos da primeira administração Trump, uma equipe de astronautas foi selecionada para o programa Artemis. Curiosamente, essa equipe apresentava uma proporção significativamente maior de mulheres e minorias do que a média dos astronautas ativos da NASA. O então vice-presidente Mike Pence celebrou isso como um marco na exploração espacial americana.
Callie, a Heroína Esquecida
A administração Biden deu continuidade à visão de diversidade da missão Artemis. Em 2021, a NASA lançou uma graphic novel intitulada “A Primeira Mulher”, contando a história fictícia de Callie Rodriguez e sua tripulação diversa explorando a Lua.
A NASA enfatizou a importância da diversidade em suas missões. A história de Callie representava a luta e o sucesso de mulheres que romperam barreiras na agência espacial.
Mas, eis o surpreendente: a página da NASA dedicada à história em quadrinhos de Callie desapareceu! Junto com ela, a ênfase em “a primeira mulher” e “a primeira pessoa de cor” no site principal do programa Artemis também sumiu.
Mudanças no Site da Artemis e a Ordem Executiva
A página atual da missão Artemis na NASA removeu o parágrafo que ressaltava esse objetivo histórico de inclusão. Essa alteração foi notada pelo jornalista científico Oliver Morton. A remoção é surpreendente, pois foi a própria administração Trump que criou a Artemis e destacou a diversidade como um diferencial em relação à missão Apollo.
A NASA justifica as alterações alegando conformidade com uma ordem executiva da Casa Branca. A agência afirma que está atualizando sua linguagem e que aguarda mais informações sobre os planos da administração Trump para o futuro da exploração espacial.
A data prevista para o pouso da Artemis III é 2027, mas atrasos são esperados. Com isso, a escolha da tripulação provavelmente será adiada.
Essa história nos mostra como a política pode influenciar, e até mesmo apagar, conquistas históricas, ainda que simbólicas, na busca humana pelo conhecimento. O futuro da inclusão na exploração espacial segue incerto, mas com certeza esta história deixará sua marca.
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Fonte: Ars Technica