Aconteceu algo inusitado na Agência de Segurança de Infraestrutura e Cibersegurança dos EUA (CISA). Funcionários demitidos foram reintegrados, mas estão de licença remunerada. Parece confuso? Vamos desvendar essa história no estilo “efetividade DOGE em ação”.
Recentemente, a CISA demitiu uma grande equipe de testadores de penetração e funcionários de suporte. A justificativa? Redução de custos, impulsionada por uma unidade relacionada à DOGE.
A Demissão e a Reabilitação
A notícia inicial causou surpresa e preocupação. Uma equipe inteira, com mais de 100 profissionais, foi dispensada. Uma segunda equipe também sofreu o mesmo destino pouco tempo depois. A CISA, inicialmente, confirmou as demissões, assegurando que as equipes restantes seguiriam operando normalmente.
Mas a história não termina aí. Um juiz federal determinou a reintegração dos funcionários demitidos que estavam em período de experiência. A decisão afeta cerca de 25.000 trabalhadores federais.
A Licença Remunerada: Uma Solução Inusitada
A CISA obedeceu à decisão judicial, reintegrando os funcionários. No entanto, esses funcionários foram imediatamente colocados em licença administrativa remunerada. Ou seja, eles recebem seus salários sem trabalhar.
Essa decisão inusitada foi anunciada no próprio site da agência. Uma nota a funcionários em período experimental explicava que a licença administrativa remunerada não afeta as férias ou o atestado médico..
O Contexto Legal e suas Implicações
A ordem judicial, resultante de uma ação judicial movida pelo estado de Maryland e outros contra o governo, obrigou a reintegração de funcionários demitidos desde 20 de janeiro de 2025, ainda em período experimental.
Um porta-voz da CISA se recusou a comentar o caso, enquanto estiver em andamento. Isso indica que a batalha judicial pode continuar por um tempo, e os funcionários demitidos permanecerão na situação atual.
Segundo informações, cerca de 130 funcionários já foram reintegrados, embora estejam de licença remunerada. A situação é ineficiente para a CISA: a agência paga funcionários que não trabalham.
Efeitos a Longo Prazo:
- Incerteza sobre o retorno efetivo dos funcionários.
- Dificuldades em manter talentos em órgãos públicos devido à diferença salarial em relação ao setor privado.
A situação atual deixa diversos profissionais na área de cibersegurança pública em uma espécie de limbo. O desenrolar do caso judicial determinará o futuro desses funcionários.
Em resumo, observamos uma sequência de eventos no setor público que demonstram a complexidade da gestão de recursos humanos, especialmente em áreas especializadas, como a cibersegurança. A priorização de soluções rápidas a curto prazo pode acarretar consequências financeiras e operacionais consideráveis a longo prazo. A falta de um processo claro e eficiente também contribui para essa situação. Esse caso nos faz refletir sobre as estratégias de gestão de pessoal e os impactos que decisões precipitadas podem trazer.
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Fonte: Theregister