Você já se perguntou qual iPad comprar? A Apple lançou uma nova versão do iPad básico por US$ 349, e embora pareça discreto, ele pode ser a solução perfeita para muitos usuários. Mas será que vale a pena? Vamos descobrir!
Este novo iPad de 11ª geração, também conhecido como “iPad (A16)”, é quase idêntico ao modelo anterior. A Apple o apresentou de forma bem sutil, sem alarde e sem enviar unidades para avaliação prévia. Apesar da falta de pompa, ele apresenta algumas melhorias interessantes que o tornam uma opção bastante atraente.
Recursos e Limitações
O design é herdado do iPad de 10ª geração de 2022, que por sua vez, se inspirava no iPad Air de 2020. Ele possui uma tela de 10,86 polegadas (que a Apple arredonda para 11 polegadas), com bordas finas e simétricas. O leitor de impressão digital Touch ID está integrado ao botão liga/desliga, e a entrada para fone de ouvido foi removida. A porta é USB-C, uma atualização bem-vinda para quem tinha um modelo com entrada Lightning.
Infelizmente, a tela não é laminada como em modelos mais caros. Isso significa que existe um vão de ar entre o vidro e o LCD, o que resulta em uma sensação “oca” ao toque e prejudica a experiência de desenho. A ausência de revestimento antirreflexo também é sentida.
Por usar um processador A16 (uma versão simplificada do chip presente no iPhone de 2022), o iPad de 11ª geração não suporta o Apple Pencil regular ou o Pencil Pro, nem os mesmos acessórios de teclado que outros iPads. Ele também não possui o recurso Stage Manager, que possibilita o multitarefa aprimorado e o suporte para telas externas. O recurso Apple Intelligence também está ausente.
A situação da Apple Pencil continua frustrante. Temos duas opções: a Apple Pencil USB-C (mais barata, mas sem sensibilidade à pressão), e a Apple Pencil de primeira geração (com sensibilidade à pressão, mas com design antigo e desconfortável). Uma Apple Pencil USB-C com sensibilidade à pressão seria o ideal.
Os acessórios da Apple são caros. Uma capa ou teclado da Apple adicionam bastante ao custo total. Felizmente, existem alternativas de terceiros mais acessíveis, permitindo manter o custo total baixo.
Desempenho: A16 não-Bionic, mais armazenamento e RAM
A ausência de “Bionic” no nome do chip A16 indica uma versão ligeiramente reduzida, com cinco núcleos de CPU em vez de seis e quatro núcleos de GPU. Embora seja mais rápido que o A14 Bionic do iPad de 10ª geração, o ganho de desempenho não é tão significativo. Ele roda jogos e apps sem muitos problemas, mas pode ter dificuldades com títulos mais exigentes.
A boa notícia está nas melhorias em armazenamento e RAM. O modelo base agora oferece 128 GB de armazenamento (o dobro do modelo anterior) e 6 GB de RAM (contra 4 GB). Isso melhora significativamente o desempenho multitarefa.
Ainda o iPad padrão
Para quem precisa de um iPad para leitura, desenho, assistir vídeos ou para crianças utilizarem em jogos e estudos, o iPad básico é uma excelente escolha. O preço atraente, combinado com o desempenho razoável e o aumento na memória RAM e no armazenamento, fazem dele uma opção muito interessante. Embora faltem recursos presentes em modelos mais caros, a maioria dos usuários não sentirá falta deles no dia a dia.
Claro, um iPad Air oferece vantagens como tela laminada e recursos mais avançados, mas o custo adicional é considerável. Se o orçamento é limitado, o iPad básico de US$ 349 continua sendo uma ótima opção.
O bom
- Um computador multifuncional confiável por US$ 349
- Mais RAM e o dobro do armazenamento do modelo anterior
- Desempenho decente e tela agradável para o preço
- iPadOS tem uma ótima biblioteca de jogos, apps de produtividade e outros softwares
- Compatível com os mesmos acessórios do modelo de 10ª geração
O ruim
- As opções de Apple Pencil não são ideais
- Ainda mais lento que um iPad Air M1 de 3 anos
- Os acessórios da Apple podem aumentar muito o preço
- Sem Apple Intelligence, o que pode ser uma falta no futuro
O feio
- A folga entre o vidro e a tela deixa a sensação de algo “oco”
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Fonte: Ars Technica