It Takes Two foi um sucesso estrondoso, ganhando o prêmio de Jogo do Ano em 2021. Mas será que sua sequência espiritual, Split Fiction, consegue manter a mesma magia? A resposta, infelizmente, é um pouco mais complexa do que um simples sim ou não.
Neste post, vamos explorar o que fez It Takes Two tão especial e analisar como Split Fiction se compara, focando nas diferenças narrativas e na conexão entre a jogabilidade cooperativa e a trama.
A História de It Takes Two: A Chave do Sucesso
It Takes Two nos apresenta Cody e May, um casal prestes a se divorciar. A filha deles, Rose, cria duas bonecas que representam os pais e as leva para o galpão, desejando vê-los resolverem seus problemas. Por mágica, os pais se transformam nas bonecas!
Para voltar ao normal, eles precisam consertar o relacionamento. A jornada deles é o foco central, cheia de desafios divertidos que exigem cooperação. A excelente integração entre a jogabilidade e a narrativa é o principal ponto forte.
A necessidade de cooperação no jogo espelha a necessidade de Cody e May de trabalharem juntos para salvar o seu relacionamento e, mais importante, a felicidade de Rose. Esse objetivo claro e emocionalmente envolvente nos prende a história.
Split Fiction: A Falta de Coesão Narrativa
Já em Split Fiction, encontramos Mio e Zoe, duas estranhas que precisam colaborar para escapar de uma realidade virtual. Ao contrário de It Takes Two, a conexão emocional é mais fraca.
Não há o mesmo peso emocional. A falta de um objetivo claro e significativo prejudica o engajamento com a história e os personagens; a cooperação se torna uma necessidade mecânica, não uma jornada emocional compartilhada.
As protagonistas são superficiais e os dilemas apresentados não geram a mesma empatia do casal de It Takes Two. Enquanto a jogabilidade inovadora impressiona, a narrativa fica aquém.
A Incoerência entre Narrativa e Jogabilidade
A maior diferença entre os jogos reside na coesão entre narrativa e jogabilidade. Em It Takes Two, a mecânica de cooperação reforça a mensagem central. Já em Split Fiction, essa ligação é muito mais tênue.
A falta de um vínculo profundo entre a história e a jogabilidade diminui o impacto geral da experiência. Mesmo com um gameplay criativo e inovador, a narrativa mais fraca de Split Fiction não consegue atingir a mesma excelência de It Takes Two.
Conclusão
Enquanto Split Fiction apresenta uma jogabilidade refinada e inovadora, ele falha em replicar o sucesso narrativo de It Takes Two. A falta de coesão entre a história e a mecânica cooperativa prejudica o impacto emocional. Apesar disso, Split Fiction ainda oferece uma experiência divertida, expandindo a excelência da Hazelight em games cooperativos.
Compartilhe suas experiências com Split Fiction e It Takes Two! O que você achou de cada jogo?
Fonte: The Gamer