Lembra daquela sensação de descobrir um jogo antigo e redescobrir um amor esquecido? Pois é, isso aconteceu comigo com Scooby-Doo: Night of 100 Frights. Prepare-se para uma viagem nostálgica que revela algo surpreendente sobre esse clássico!
Encontrei meu cartucho de PS2 empoeirado e, ao jogá-lo novamente, percebi algo fascinante. Apesar de minhas lembranças o apontarem como um simples plataforma, Night of 100 Frights é, na verdade, uma introdução perfeita ao gênero Metroidvania!
Scooby-Dooby-Doo, Onde Você Está? Temos Muito Trabalho a Fazer! Mas Primeiro, Preciso de Botas de Mola!
Realmente cheguei tarde aos Metroidvanias. Meu primeiro contato consciente com o gênero foi com Hollow Knight, em 2018. Mas, desde 2002, eu estava viciado em um Metroidvania sem saber!
A essência de Scooby-Doo: Night of 100 Frights reside em encontrar as estranhas invenções do Professor. No início, vemos plataformas inacessíveis e teias de aranha inquebráveis. Explorando os cais, encontramos botas de mola que permitem o duplo salto, abrindo caminho para novos itens e áreas.
O mapa, dividido em linhas coloridas, mostra caminhos que levam a novas áreas e segredos. Pontos de viagem rápida facilitam a exploração de locais já visitados com novas habilidades. Revisitar os cais com minhas “botas amarelas” para pegar os petiscos Scooby que eu havia perdido e encontrar mais fichas de monstros para o museu foi muito gratificante! É a Metroidvania 101 na prática.
Não é tão complexo quanto outros jogos do gênero, afinal é um jogo de desenho infantil. Essa simplicidade, no entanto, era seu charme! Era um Metroidvania para iniciantes, e imagino que muitas crianças se apaixonaram pelo gênero graças às botas saltitantes do Scooby.
Gostaria de dizer: “Jogue!”, mas ele só está disponível para PS2 e GameCube, e a THQ não existe mais. Quem sabe? Talvez a Warner Bros. resolva criar novos jogos legais do Scooby-Doo, apresentando outra geração ao universo Metroidvania. Mas duvido!
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Fonte: The Gamer