Você já imaginou como será a mobilidade corporativa em 2025? Prepare-se, pois o futuro é agora, impulsionado pela automação inteligente e a promessa (ainda um pouco distante) da inteligência artificial generativa.
A gestão de dispositivos móveis corporativos, ou UEM (Unified Endpoint Management), já é realidade. Imagine centralizar o controle de celulares, tablets e computadores de toda sua empresa. Mas como essa tecnologia evoluirá nos próximos anos?
IA Generativa: Os primeiros passos no UEM
A inteligência artificial generativa (IA generativa), apesar do hype, ainda está engatinhando no mundo do UEM. Os recursos atuais são limitados e a propaganda muitas vezes supera a realidade do produto.
Algumas promessas incluem chatbots inteligentes para facilitar o uso do software, análises aprimoradas para melhorar a gestão e a experiência do usuário, e até mesmo geração automática de scripts. Porém, na prática, o uso dessas funcionalidades ainda é tímido.
A detecção de anomalias, usando dados históricos para identificar problemas de segurança ou experiência do usuário, é uma das aplicações mais avançadas da IA no UEM atualmente.
Tendências Principais do UEM
A automação inteligente se destaca como a grande protagonista na evolução do UEM. Aumentar a velocidade das tarefas de gerenciamento de dispositivos e reduzir o trabalho manual são prioridades.
A Gestão Autônoma de Dispositivos (GAD), ou Autonomous Endpoint Management (AEM), é uma tecnologia que usa dados de configuração, conformidade, risco, desempenho e experiência do usuário para automatizar tarefas. A aplicação de patches de segurança é um exemplo chave.
Os fornecedores de UEM estão modernizando suas abordagens, adotando as últimas ferramentas de gerenciamento dos sistemas operacionais, como o Apple Declarative Device Management (DDM) e o Android Management API (AMAPI).
Dados: O Novo Combustível do UEM
A coleta e análise de dados é outro elemento crucial. Quase todos os fornecedores estão utilizando dados em tempo real ou baseados em eventos para melhorar a automação, a experiência do usuário e a segurança. Esta tendência deve se manter forte nos próximos anos.
Graças a essa ênfase nos dados, apesar do início lento da IA generativa, muitos fornecedores estão integrando cada vez mais inteligência artificial em suas plataformas. Análise de anomalias, sugestões de correções e suporte ao usuário via IA são exemplos.
Plataformas UEM estão implementando buscas em linguagem natural e a resolução de problemas por meio de chatbots. Algumas estão automatizando a detecção de vulnerabilidades e a aplicação de patches.
Segurança e o Mercado UEM
A segurança continua sendo uma preocupação central. Os fornecedores estão integrando mais recursos de segurança em seus sistemas, especialmente no gerenciamento de vulnerabilidades.
Movimentos no Mercado e Perspectivas
Uma grande movimentação recente foi a venda da VMware para a Broadcom e a subsequente criação da Omnissa, focada em computação para usuários finais. A Omnissa recebeu boas críticas como um fornecedor independente, mas a concorrência está forte.
Os preços das plataformas UEM se mantiveram estáveis, com pequenos aumentos devido à inflação. Alguns fornecedores simplificaram seus modelos de licenciamento com pacotes agrupados, enquanto outros estão tendo sucesso cobrando por recursos premium, como automação baseada em IA e análise da experiência do usuário.
O mercado está mais competitivo, com novos entrantes de áreas como gerenciamento remoto e correção de endpoints. Apesar do UEM ser um mercado maduro, ferramentas específicas para sistemas operacionais também estão emergindo para lidar com necessidades pontuais.
Em resumo, a mobilidade corporativa em 2025 será definida pela automação inteligente, com a IA generativa ainda dando seus primeiros passos. A coleta e análise de dados são cruciais, e o mercado continua dinâmico e competitivo.
Compartilhe suas experiências com a mobilidade corporativa na sua empresa!
Fonte: Computerworld