Você já se perguntou se gigantes da tecnologia como Apple e Meta estão realmente construindo robôs humanoides? A internet está cheia de rumores, mas a verdade pode ser bem diferente do que você imagina. Vamos desvendar esse mistério!
A Apple e seus “robôs”
Recentemente, especulações indicavam que a Apple estaria desenvolvendo robôs humanoides. No entanto, a realidade é um pouco mais sutil. A empresa está, sim, explorando a robótica, mas o foco não é em robôs que se parecem com humanos.
Analistas sugerem que a Apple prefere o termo “antropomórfico” a “humanoide”. Isso porque a empresa se concentra mais na percepção do usuário do que na aparência física do dispositivo. O objetivo é criar uma experiência intuitiva e amigável, mesmo que o robô não tenha forma humana.
Um exemplo disso é um projeto experimental descrito como um robô em formato de luminária. Ele utiliza linguagem corporal humana, mas sua forma não se assemelha à de uma pessoa. Esta abordagem demonstra o interesse da Apple em integrar a robótica à sua ecossistema de maneira inovadora e discreta.
O primeiro “robô” da Apple, provavelmente, será algo mais próximo de um HomePod com mobilidade. Imagina um dispositivo com uma tela semelhante a um iPad, em um braço robótico que se move e se vira em direção ao usuário. Seria utilizado para controlar dispositivos domésticos inteligentes e sistemas de segurança.
A empresa está investindo em pesquisas para tornar eletrodomésticos “antropomórficos”, mas não necessariamente “humanoides”. Essa pesquisa visa criar uma experiência de usuário melhor, combinando eficiência funcional com expressões que transmitem intenção e emoções.
A expectativa é que esse dispositivo seja lançado entre 2026 e 2027. Quanto a robôs humanoides, não há evidências de que a Apple esteja desenvolvendo algo nesse sentido a curto prazo.
E a Meta? Nada de robôs humanoides por enquanto
Boatos também sugerem que a Meta esteja produzindo robôs humanoides. Mais uma vez, a realidade é mais complexa. A Meta formou uma nova equipe focada em desenvolver sensores, inteligência artificial e outros softwares para serem vendidos a empresas que *já* constroem robôs humanoides.
A estratégia da Meta é utilizar seu conhecimento em IA e realidade virtual para criar tecnologias complementares ao desenvolvimento robótico. A ideia não é construir robôs humanoides do zero, mas sim fornecer as ferramentas necessárias para outras empresas alcançarem esse objetivo.
A preocupação é que a Meta possa usar esses robôs para expandir seu alcance de coleta de dados, através de sensores e câmeras integrados a esses dispositivos, monitorando o dia a dia dos usuários.
Porém, a principal motivação da Meta parece ser o uso de tecnologias robóticas para melhor integração com os programas de realidade mista e aumentada da empresa.
Entendendo Apple e Meta no mundo da robótica
Em resumo, Apple e Meta estão investindo em robótica, mas de formas distintas. A Apple busca integrar a tecnologia de forma suave e amigável aos seus produtos existentes, melhorando a experiência do usuário.
Já a Meta foca em fornecer a tecnologia subjacente, a arquitetura, para outras empresas construírem robôs humanoides, enquanto expande suas capacidades de coleta de dados através de inteligência artificial.
Uma das principais dificuldades para ambas as empresas é a competição por talentos no setor. A falta de profissionais especializados é um dos motivos que levam a Apple a publicar pesquisas e projetos como o ELEGNT, atraindo talentos qualificados.
A chegada da robótica em larga escala é inevitável. O que não está claro é a forma que esses robôs assumirão. A concorrência entre as grandes empresas de tecnologia no setor apenas garante uma coisa: inovação e evolução nesse mercado.
Porém, se você espera ver robôs humanoides sendo vendidos pela Apple ou Meta em breve, prepare-se para uma longa espera.
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