Já imaginou criar uma sequência de um jogo tão aclamado quanto The Last of Us Part 2? Parece uma tarefa fácil, certo? Mas, segundo Neil Druckmann, chefe da Naughty Dog, nem tanto. Ele admite não ter a “confiança” para planejar sequências, mesmo após o sucesso estrondoso do segundo jogo da franquia. Vamos explorar essa declaração intrigante.
Neil Druckmann e a Falta de Confiança em Sequências
Em uma conversa com Cory Barlog, da Sony Santa Monica, durante o DICE Summit em Las Vegas, Druckmann surpreendeu ao revelar sua filosofia sobre sequências. Contrariando o sucesso de TLOU2, ele afirmou não pensar em sequências enquanto desenvolve um jogo.
“É uma pergunta fácil de responder, pois nunca penso em múltiplos jogos. O jogo que estamos fazendo é tão absorvente”, disse ele. “Acho que você se boicota se começa a pensar na sequência enquanto trabalha no primeiro jogo. Então, quando estava fazendo The Last of Us 2, sim, às vezes uma ideia aparecia sobre para onde poderíamos ir se tivéssemos a chance de fazer outro. Mas eu abordo como se fosse o último. Não estou guardando ideias para o futuro. Se há uma ideia legal, estou fazendo o meu melhor para colocá-la aqui.”
O Que Isso Significa para o Futuro da Franquia?
A declaração de Druckmann é surpreendente, considerando o impacto de TLOU2. O jogo é considerado por muitos como uma das melhores sequências já feitas, superando o primeiro em jogabilidade, narrativa e desenvolvimento de personagens. A cena impactante que eliminou um personagem principal reforça sua abordagem: “Se eu sinto que um personagem não tem mais para onde ir, eu o elimino.”
Respondendo ao ponto de vista contrário de Barlog, que planeja sequências desde o início, Druckmann explicou: “Acho que isso requer um nível de confiança que eu simplesmente não tenho. Tipo, isso vai ser tão bem-sucedido que sei para onde isso vai. Eu quero me concentrar nos próximos cinco dias, muito menos em 10 anos no futuro.”
Essa perspectiva nos mostra um lado diferente do desenvolvimento de jogos. A prioridade é a entrega impecável do jogo atual, sem se perder em especulações sobre o futuro. Apesar de parecer arriscado, a abordagem de Druckmann resultou em The Last of Us Part 2, uma obra-prima que comprova a eficácia de sua filosofia.
Reflexões sobre o Processo Criativo
A honestidade de Druckmann é admirável. Ele revela a pressão e o desafio de criar jogos de sucesso, mostrando que mesmo os grandes nomes da indústria não possuem previsibilidade total. Cada projeto é único e demanda total imersão no presente.
A declaração nos leva a refletir sobre o processo criativo e a importância de focar no presente. Embora o planejamento seja fundamental, a flexibilidade e a adaptação ao longo do desenvolvimento também são cruciais para alcançar a excelência.
Em resumo, a declaração de Druckmann sobre a criação de sequências nos proporciona uma visão diferente do desenvolvimento de jogos de altíssimo nível. Ele prioriza a imersão total no projeto atual, sem se perder em especulações sobre o futuro. E, o resultado de tal abordagem, The Last of Us Part 2, fala por si.
Compartilhe suas experiências com sequências de jogos que você amou (ou odiou!).